terça-feira, 30 de setembro de 2025

Flotilha de Gaza financiada pelos terroristas do HAMAS

Descobertos documentos em Gaza que comprovam a ligação do Hamas à Flotilha. O Hamas através de uma empresa de fachada é proprietário de barcos que integram a flotilha. Mais uma vez temos elementos do Bloco de Esquerda, nesta caso uma deputada, com ligações a terroristas.




Entretanto essa flotilha  financiada pelos terroristas do Hamas, andou durante um mês no fado pelo Mediterrâneo (Pedro Álvares Cabral demorou 44 dias a chegar ao Brasil!). Julga-se que chegarão hoje à noite junto à zona de conflito. Israel vai colocar os flotilheiros num avião recambiando-os para Barcelona. Os que resistirem serão presos e sujeitos a julgamento.



Singela homenagem a Sebastião Alba

               

Pela passagem do 16º aniversário da sua morte, um gesto de gratidão pelo que nos deixou em memória nos seus livros. De seu nome próprio, Albano Dinis Carneiro Gonçalves, de origem Trasmontana, (Torre de D. Chama) Nasceu na freguesia da Cividade em Braga, em 11 de março de 1940, e faleceu atropelado em Braga a 14 de outubro de 2000. A sua vida atribulada é uma longa história, cruzei-me com ele várias vezes em Braga, embora nunca tenhamos falado. Por altura do seu falecimento, outubro de 2000, dediquei-lhe no jornal “Diário do Minho” e no jornal transmontano “Correio do Planalto” a presente poesia que aqui recordo.

 

O poeta vagabundo

Deixou há dias o Mundo

Onde viveu seus dilemas

Dormia ao luar da Lua

Era num banco da rua

Que escrevia os seus poemas.

                 

Cada qual é como é

Nem na mesa do café

Cativava simpatia

Todos diziam é louco

O que o afetava pouco

Nem lhe tirava a alegria.

 

Prémio de literatura

Suportava com bravura

Impulsos do coração

Amava o isolamento

Recusando acolhimento

Vivendo na solidão.

 

Viveu a vida a seu jeito

Despido de preconceitos

Por vontade ou talvez não

Vivia num Mundo à parte

Sem luxo e com amor à arte

Sem conforto por opção.

 

À margem de tudo e todos

Recebendo com maus modos

Os que lhe davam a mão

Porém como tudo acaba

Morreu nas ruas de Braga

O poeta Sebastião.

 

Partiu pra eternidade

Não tendo nada de seu

Braga era a sua cidade.

Onde nasceu e morreu.

 

Desde a Ponte até à Arcada

Os lugares onde ele escrevia

Chorai poetas de Braga

Pois morreu a poesia.

 

Eis alguns dos seus desabafos retirados do seu espólio no facebook:

“Como Jesus Nazareno era amigo dos pescadores, Peço-LHE nestes dias, que aplaque os ventos da minha alma.

Queridas Neide e Sónia, se o papá for encontrado morto, a identificação do seu corpo é fácil,

na lista dos objetos pessoais, haverá possivelmente uma caneta.

Logo reconhecereis o cabelo escravo que foi o meu orgulho, a magreza translúcida, as roupas dadas que sempre me servem, e estes papéis sem opacidade de recorte adequados que escrevo, às vezes deitado no chão.

No meu espólio encontrareis: um par de botas, umas calças e uma camisa; uma caneta e um amarrotado de papéis que nem a polícia entenderá”.

Vivia miseravelmente por opção, era pai de duas filhas formadas com cursos superiores, que habitam em Lisboa e que tudo fizeram para o fazer mudar de vida. (Os poetas nascem, não se fazem!)

Depois de uma vida atribulada, que a sua alma descanse em paz.

 Diário do Minho 16 de outubro de 2000, e Correio do Planalto do mês de outubro 2000 Júlio de Barros.                                                                                                                                                                                                      

O padre Diamantino Martins

 

sábado, 27 de setembro de 2025

A Ladeira das Hortas

 

JORGE  LAGE



A Ladeira das Hortas – Era o segundo troço dos caminhos que mais respeito metia aos lavradores da minha aldeia. Ao caminho a que guardavam mais respeito era à mítica «Ladeira do Arrebentão», onde um pequeno descuido podia descambar numa grande «desgracia». 

Era tão temida que quando, no final da década de cinquenta do século passado, o Presidente, Capitão Ilídio Esteves, mandou romper a Estrada Municipal entre Chelas e a Estrada da Pala dos Lobos (esta Estrada Nacional 315 – em macadame – hoje desleixada  pelo Município) acho que nem besta de carga voltou a passar carregada na Ladeira do Arrebentão. Rodeava-se pelo novo caminho municipal. Curioso notar que esta Estrada Municipal vai tomando o nome do lugar por onde passa: Estrada de Vale das Mós, Estrada da Pala dos Lobos, Estrada da Merigadeira… Esta estrada, que é importante para os naturais e visitantes de Chelas e aldeias vizinhas, depois do 25 de Abril tem sido votada ao desleixo. Para o troço da Estrada de Chelas ao cruzamento da EN 315 o alcatrão e a gravilha esgotam-se, há 50 anos. Há dinheiro para foguetórios, comezainas na Praça Nova, feiras e festas e não se consegue uma pequena verba para alcatroar a Estrada de Vale das Mós a Chelas? Percorre-se o Município de Valpaços e nos mais recônditos lugares e lugarejos lá está o alcatrão a convidar à visita. Cada vez que vou visitar a minha irmã, pago a taxa de 17 euros para lavar o carro (fica coberto de uma camada de poeira). Voltando à Ladeira das Hortas, há outros locais que eram de respeito, mas passava-se lá de quando em vez e um ou outro lavrador trilhava as Ladeiras: a de Vale de Esgueife, a de Vale de Freixinho ou a do Calvário. Nestas passava-se menos vezes ou por festa. Na Ladeira das Hortas era quase todos os dias, de manhã, à tarde e à noute. Quem ia para a Ribeira do Rabaçal, na margem esquerda, tinha os principais pontos de referência, do mais longe ao mais perto: A Molinheira, o Açude dos Leirós, a Tapada Ribeira, o Açude do Trovoadas (Azenha dos Eixes ou do Casal Sá Lima, de Matozinhos), a Azenha de Chelas (do Capitão Ilídio Esteves) e a Ladeira das Hortas. As hortas ribeirinhas do Rabaçal sustentavam, no dia-a-dia, a maioria das famílias e os animais de trabalho de Chelas. Todos os lavradores sabiam que carro carregado que ali passasse, na acarreja com o pão ou o trigo, na arranca das batatas, ou carregado de lenha, com as cantadeiras em festa e a anunciarem a toda a aldeia e aos Eixes, tinha que fazer uma pequena pausa no fundo, para os «beis» mijarem e descansarem. E, no Verão, que mijadelas faziam!... Até a espuma fazia e deixavam umas pequenas buracas na poeira dos caminhos. As jugadas, muitas vezes com a língua de fora e os vazios a fazerem de foles, aconselhavam três ou quatro minutos de descanso. Um bom lavrador aproveitava esse momento para acariciar o focinho dos animais, para lhe dar mais confiança, para lhes agradecer a generosidade de se não negarem ao trabalho. Havia muito pragmatismo no lidar com os animais e cada um no seu lugar. Eram momentos de ternura que hoje demagogos «protectores» de animais nunca perceberão. Sem animais sãos, leais e generosos nunca o ano correria bem aos lavradores e seriam motivo de chacota, de zombaria e desprestígio no areópago da aldeia, podendo até estar em causa um farto ano agrícola para o lavrador que não soubesse lidar com os animais de sela ou de jugo. Portanto, o sopé da Ladeira das Hortas era uma pequena estação de pausa, para os animais estacarem por bons momentos, mijarem e o lavrador de olhos nos alhos lhes dizer no mais profundo silêncio: - Tendes que dar tudo! Não me podeis deixar mal... Se o Lavrador da casa visse que os bois estavam assustados ordenava: - fala aos beis!... Aliás, quando os animais eram generosos, o lavrador também os mimava mais com erva tenra, com batata miúda e com baldes de enfarnada afidalgada e se doentes não faltava a farinha fina. Muitas vezes era o ancião da família a dizer ao lavrador: - bota-lhe uma cesta de batatas ou uma enfarnada que eles bem merecem. Mas, no fundo da ladeira das Hortas, com os animais aliviados na bexiga e já menos afogueados, quando o lavrador gritava: - EiH!... - sentiam a aguilhada por cima da cabeça e do lombo, era para treparem ladeira íngreme acima. Por vezes, um animal menos afouto ou possante, depois de meia dúzia de passos, perante a ameaça e os estrépitos da aguilhada no varal e a voz incitadora do lavrador, lançava um urro cavernoso afiado que ecoava no povoado: - Uarrr!... Então o lavrador recebia-o com um arrepio que lhe gelava a alma. O lavrador não podia dar parte de fraco e com a alma apertada pedia ao paquete para pôr uma pedra de calço numa roda e paravam a meio da ladeira. Os beis voltavam a parar e a ganhar maior fôlego. O lavrador acariciava-os e deixava-os descansar um pouco. Frequente um deles esfourava-se todo, pernas e rabo abaixo.Examinava a rodeira puída e nalgum buraco mais fundo metia uma ou outra pedra por onde a roda do carro fosse melhor, arroussando por aí o carro e a jugada. Pedia ao paquete que fosse para a frente dos «beis». Com o lavrador à ilharga dos beis, disparava, afoutando-os: - Eih Preto! Eih Garrancho!... Utah!... Ah! balentes!... Utah!... A aguilhada batia estrepitosamente nas baras, nas engarelas e os beis recebiam umas picadelas nas ilhargas das mãos (as patas da frente eram mãos para o lavrador, humanizando-os e vendo-os como indispensável a uma casa de lavoura – ainda não havia tractores). O lavrador e quem estivesse por perto metiam os ombros ao carro e todos, animais e homens, puxavam ladeira acima para que a Ladeira das Hortas fosse vencida. Quando se atingia o cimo e o trilho puído e poeirento fosse sulcado era como se caminhasse no Céu. Estava vencido o perigo. Porém, embora raramente, o mais fraco dos animais, quando ia ladeira acima, ao soltar um «uarr!...» de clamor lancinante e ajoelhava, era indicação que estava no limite e que não podia dar mais. Então o lavrador gritava: - óh!... Calçava-se o carro e todos os que estivessem por perto metiam ombros ao carro e puxavam tanto quanto podiam para ajudar. Se não conseguiam tinham que chamar uma jugada para acamboar. Alguns lavradores, com «beis» mais possantes, avançavam e pediam para tirar os animais que estavam ao carro e punha lá os seus. Era a suprema humilhação para o lavrador em apuros. E Caminho das Hortas acima, levavam carro e carga, como se fossem um potente rebocador. No dia seguinte e até nessa «neite» a notícia corria de casa em casa e o labrador ficava-se por casa para não enfrentar a chacota da desonra e poder ser confrontado com a sua burrice, por não ter beis capazes ou por ser brutote e não saber a força dos seus animais, carregando-os demais. Por isso, ter beis bem tratados era fundamental. Beis escanzelados era sinal de que na casa desse labrador se passava mal ou era fraco para a cria, o que ainda era pior, descendo na hierarquia social. O bom lavrador acomodava primeiro a jugada e só depois comia ele. A manjedoura devia andar limpa e o retraço atirado para a manjedoura da cria menos importante, machos ou burros. Havia uma escala hierárquica na alimentação dos: beis, cabalos, machos/mulas, burros, cães e gatos. Hoje, em vez de cidades temos canidades (cidades de cães), estando, muitas vezes, os cães e os gatos à frente das pessoas. Mas, na minha aldeia, os que não eram bons labradores, podiam-se contar por metade dos dedos duma mão. Eram inábeis na vida de laboura, sem jeito para os animais e a cuidarem dos campos. O meu primo António, o meu irmão Manuel, o Arnaldo Falcão e o António (o que amarrado na bicicleta, nas Curbas do Bale, parecia um lebrato – embora inábil ciclista) eram dos melhores labradores. O meu primo António tinha uma vaidade desmesurada, que exteriorizava. Mais nas lavras, decrua e entravessa, cantava ou assobiava, exteriorizando a alegria pelos regos traçados, pelo roço revirado, por uma lavoura de mestre e fundamental no afolhamento, haver mais pão no ano seguinte. Os lavradores da aldeia eram uns bons, outros menos, todos lutadores, garantindo a subsistência das famílias, fossem labradores de beis, de machos ou de burros.

ALEXANDRE PARAFITA na 8ª edição da Festa do Livro do Palácio de Belém

 

Estimada(o) Consócia(o),

O escritor Doutor Alexandre Parafita foi convidado para a 8ª edição da Festa do Livro do Palácio de Belém, organizada pela Presidência da República,

onde estará no Domingo (dia 28), a partir das 16h,  para uma sessão de autógrafos e conversa com os leitores.

Muito nos honraria que os nossos conterrâneos da capital, aproveitando para visitar os magníficos jardins do Palácio de Belém, pudessem acompanhar este autor, amigo da Nossa Casa, nesta sessão.

Aqui segue o convite.

Saudações Transmontanas e Alto Durienses;

                           A Direção da CTMAD,


Dads do auto

Alexandre Parafita, PhD

Investigador Integrado do CEL/UTAD

Professor Auxiliar Convidado Universidade Lusófona

CiênciaVitae: https://www.cienciavitae.pt//pt/731E-9464-C4B2 

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0059-1149

Scopus Author ID:https://scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57211241807

https://scholar.google.com/citations?user=wATHReUAAAAJ

e-mail: parafita@utad.pt

https://www.facebook.com/alexandre.parafita.escritor

 

 

Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro

Campo Pequeno, 50 - 3º Esq.

1000-081 Lisboa

http://ctmad.pt/

 

Arquidiocese de Braga quer criar roteiro dos Santuários

 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Revista Tellus, nº 82 - VILA REAL

Com um novo grafismo e uma estrutura nova, acaba de nos chegar a revista Tellus, nº 82.
 

 

                                https://www.calameo.com/read/005873202ff83d79cc13a




Dom João VI e a desgraçada família


JORGE  LAGE



Dom João VI e a desgraçada família – O arquitecto, jornalista e historiador, José António Saraiva, filho de António José Saraiva (sobrinho de José Hermano Saraiva - Ministro de Salazar, grande Comunicador televisivo e Historiador) dedicou parte do seu tempo a documentar-se e a escrever sobre personagens da História Contemporânea: políticos, Salazar (com três livros), Marcelo Caetano, o 25 de Abril (conversas com Miguel Caetano, filho de Marcelo Caetano) e o Regicida (leia-se Afonso Costa). Mas, o Arq. José António Saraiva (sinto muito a sua falta e com quem muito aprendi, até nos seus silêncios), recordo a sua última mensagem, que dizia mais ou menos isto: - espero que não seja um último adeus. Claro que não compreendi o que me queria dizer. Afinal, estava-me a dizer que ia partir para sempre. 


Passados uns dias, a minha esposa dá-me a triste e dolorosa notícia recebida do écran: - Morreu o teu amigo do Jornal Sol. Mas, vamos ao seu último livro, «D. João VI e a desgraçada família – Da fuga para o Brasil à guerra civil entre os dois irmãos», e que aqui reproduzo a bela capa, imagem (de pintor não identificado) da rainha, D.ª Carlota Joaquina de Bourbon (tinha 27 nomes), filha primogénita de Carlos IV, de Espanha, e da rainha D.ª Maria Luísa de Parma. A edição é da «Gradiva» e a badana da capa tem uma pequena nota biográfica e da obra do autor. José António Saraiva ganhou o prémio «Luca de Tena» (2005) atribuído pelo jornal ABC. Foi Director do jornal Expresso de 1983-2005 e fundador do semanário Sol e seu Director de 2006-2015. A contracapa traz o texto: «Quando se dá a invasão de Junot em 1807, quem ocupa o poder é um homem medroso, (…). A família real acaba por fugir para o Brasil, (…). Com a morte de D. João VI – ao que tudo indica envenenado pela própria mulher -, os filhos disputarão entre si um país arruinado, (…) Por isso, neste livro que terminou poucos dias antes da sua morte (esta a 6/03/2025, com 77 anos), José António Saraiva lhe chamou «a desgraçada família» e «o período mais triste da História de Portugal». Na badana da contracapa traz um excerto da personalidade e temperamento de D. João VI. O livro tem 525 páginas e 10 capítulos, começa com «O Pecado Original» (da rainha) e termina com «A Guerra Civil», com 739 Notas, bem expressivas do rigor histórico e da imensa documentação em que se apoiou o autor. Tem trinta fotos de grande qualidade, sendo a primeira de Dona Maria I e a última de D. Pedro IV, no seu leito agonizante devido à tubercolose. Na «Introdução» o autor refere que «D. João VI e D.ª Carlota Joaquina formaram seguramente, no âmbito da realeza europeia, o par mais feio, sujo e desavindo do seu tempo». (…) Casaram muito novos, tinha ela dez anos e ele dezoito, (…) Ela teve nove filhos, mas parte deles não foram garantidamente gerados pelo marido». Este livro, que vou ler com prazer e devoção, vai enriquecer-me culturalmente num período agitado da História Contemporânea de Portugal, em que não faltam as lutas fratricidas entre D. Miguel e D. Pedro e as Invasões Francesas. Este é um muito bom livro para férias. Sobre José António Saraiva, vida e obra, fica-se sem se perceber porque ainda não foi condecorado a título póstumo pelo Senhor Presidente da República. Será que a sua morte prematura ainda assusta alguém? Ao saudoso homem de letras e autor servem os versos do poeta Sá de Miranda, no poema a El-Rey D. João II: «Homem de um só parecer,// D’um só rosto, uma só fé,// D’antes quebrar, que torcer,// Ele tudo pode ser// Mas de corte homem não é. (…)». Até sempre!

Esquecemos os pobres

 

As unhas de Rasputine

 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Mulher de Alexandre de Morais sancionada pela Lei Magnitsky

  

                        https://tempocaminhado.blogspot.com/2025/08/httpswww_7.html

EUA sancionam mulher de Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky

 

Crédito,Reuters

Legenda da foto,Viviane Barci foi incluída na lista para punir estrangeiros que considera autores de graves violações de direitos humanos e práticas de corrupçãoArticle Information

o    Author, Marina Rossi

o    Role,Da BBC News Brasil em São Paulo

o    X,

o    Author, Leandro Prazeres 

o    Role,Enviado da BBC News Brasil a Nova York

22 setembro 2025, 11:30 -03

O governo de Donald Trump anunciou nesta segunda-feira (22/9) sanções contra a mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Viviane Barci de Moraes foi sancionada, assim como o ministro, com a Lei Magnitsky, uma das mais severas disponíveis para Washington punir estrangeiros que considera autores de graves violações de direitos humanos e práticas de corrupção, conforme publicado no site do Tesouro americano.

Também foi incluído na lista o Lex - Instituto de Estudos Jurídicos, empresa mantida por Viviane e os três filhos do casal: Gabriela, Alexandre e Giuliana Barci de Moraes, com sede em São Paulo.

Segundo reportagem do jornal O Globo, o Instituto é dono de onze imóveis da família, cujos valores declarados somam R$ 12,4 milhões.

FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8647pq9gxpo


 


                      O juiz Luís Fux é o único juiz de carreira desse Tribunal



Palavreado

 

As mães também precisam de colo nos primeiros dias de escola

 

O ANGELUS DE MILLET

 Por MARIA da GRAÇA


O ANGELUS DE MILLET


 

É no campo e na hora vespertina,

quando a luz esmorece,

quando a tarde declina.

 

No horizonte, à distância,

já um pouco diluída,

vê-se a torre da igreja

em cujo sino são assinaladas

todos os dias

sagradas badaladas

das Ave-Marias.

 

E em primeiro plano

um casal aldeão,

que largou as alfaias do trabalho,

está de pé, recolhido em oração.

 

Tenho essa tela

na parede da sala;

gosto de comtemplá-la,

sobretudo em momentos de inquietude;

pacifica-me, inunda-me de calma,

faz-me bem à saúde

de corpo e alma.

 

Obrigado a Millet,

que a pintou com sublime inspiração,

e obrigado ao Senhor,

que durante a pintura

lhe conduziu a mão.

 

In Sacramomentos - Flávio Vara

 

domingo, 21 de setembro de 2025

POSIÇÃO DO CDS RELATIVAMENTE À INTENÇÃO DE RECONHECIMENTO DO ESTADO DA PALESTINA

 

Respeitando a autonomia de ambos os partidos dentro da Coligação AD, estando absolutamente assegurada a coesão da mesma, não sendo a matéria do conflito israelo-palestiniano uma matéria constante do acordo e coligação, o CDS expressa a sua divergência quanto à oportunidade da declaração de reconhecimento de um Estado palestiniano. O CDS é favorável,desde sempre,à solução dos dois Estados, mas considera que, no presente momento do conflito, a efectivação do reconhecimento não é oportuna, nem consequente. 

Não pode esquecer-se que foram os terríveis ataques de 7 de Outubro que originaram a presente situação e que há inúmeros reféns que não foram libertados e corpos de cidadãos israelitas que não foram devolvidos às suas famílias. O CDS considera também que não se encontram preenchidos os critérios de direito internacional necessários ao reconhecimento, designadamente: um território definido, com áreas geográficas e fronteiras estabilizadas e um governo efectivo capaz de exercer controlo sobre o esse território. O CDS, sem pôr em causa o princípio da solidariedade governamental, considera que o reconhecimento só será conveniente no quadro de um processo institucional de paz, que neste momento está fora do horizonte. O CDS reitera a condenação do abominável terrorismo do Hamas, exige a libertação incondicional e imediata de todos os reféns. Esta posição foi transmitida ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros na reunião efetuada sobre o tema com o Grupo Parlamentar do CDS. O MENE expressou respeito pela posição do parceiro de coligação e sublinhou a legitimidade dessa posição.

https://tempocaminhado.blogspot.com/2025/09/o-relatorio-encomendado-pela-onu-e.html


Zelensky humilha o cleptocrata russo, Putin

Putin é um aldrabão, um assassino de guerra, um cleptocrata, que juntamente com os outros cleptocratas roubou o Estado Russo, ou seja, o Pov...

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