quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Do que precisavam era de umas nalgadas em público


Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente, foi ontem sujeito a um acto selvagem, enquanto  participante de um evento patrocinado pela CNN. O acto foi transmitido em directo. Duas gatinhas selvagens, manipuladas pelos iluminados do costume, arrebunharam o ministro com tinta verde. O ministro, por sua vez, comentou a coisa e manteve-se sereno, sem abandonar o local. Estamos solidários com o ministro, pessoa educada, e condenamos as gatas selvagens e os iluminados que as manipulam. 
Vendo bem as coisas, o que estas selvagens mereciam era umas nalgadas em público, com o chinelo da bisavó.
Este caso merece reflexão profunda. Não estamos em tempo de a fazer. Talvez a façamos mais tarde. Uma coisa é certa, estas gatas selvagens e os seus iluminados manipuladores, cometeram um crime, e uma sociedade civilizada não pode pactuar com isto. Há regras civilizacionais que não devem ser ultrapassadas, e atitudes que não devem ser toleradas, sob pena de alimentarmos a barbárie.

Começa a faltar pau para tanta cobra


 

Almoço de um Príncipe

 


                                               Uma refeição invulgar:



terça-feira, 26 de setembro de 2023

Um pintor atravessando a noite cega


 

Geração "Costa"

 


O "virar de página" socialista!

 



Este é o grande "virar de página" socialista, como o dr. Costa sempre diz.

118º aniversário da Casa de Trás-os-Montes em Lisboa

 

Teresa Ferreira

Este sábado, 23 de setembro de 2023, Lisboa esteve em Festa pelo 118º aniversário da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, a casa regionalista mais antiga do mundo.

Comemorou-se, também, o 100º aniversário da morte do poeta Guerra Junqueiro, natural do concelho de Freixo de Espada à Cinta, mais concretamente de Lagoaça, e foram atribuídos os Prémios Guerra Junqueiro Insigne e Fundador.

A comemoração decorreu da seguinte forma:

11h00 - Celebração de Missa pelos sócios falecidos da CTMAD na Sala Multiusos do Palácio dos Anjos em Algés;

12h30 - Almoço no Restaurante Caravela D'Ouro (Praça 25 de Abril), em Algés, com a seguinte ementa:

14h30 - Entrega dos Prémios Guerra Junqueiro Insigne e Fundador;

16h00 - Atuação do Grupo Maranus.

Convívio entre os associados e todos quantos quiseram estar presentes.

 

FONTE: https://www.diariodetrasosmontes.com/cronica/118o-aniversario-da-casa-de-tras-os-montes-em-lisboa

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

«Memória do Passado, lutas do presente», rumo ao futuro


No espaço de três anos, «Trás - os -Montes foi enriquecida com nacos de história que «une o tempo do passado, do presente e do futuro».

Enquanto região ruralizada, tem vindo a ser considerada «a última colónia portuguesa», Trás-os-Montes, perante os olhos do resto do mundo, foi sempre tida, cá dentro e lá fora, como campo de experiências generalizadas, em horas de crise nacional. O meio ambiente foi sempre hostil: planáltico, pedregoso e gelado.

O tempo, a orografia e a distância foram sempre obstáculos, negativos. Quando o homem começou a dominar a natureza e a perceber que poderia extrair: força, fruto, arte e agasalho, Trás-os-Montes rendeu-se às experiências. E vieram: as barragens, as eólicas, o lítio e as surpresas subterrâneas que empobreceram, quem já tinha partido, e entregou o ouro ao bandido. Mas nem tudo está perdido.

0 ex-presidente da Câmara de Bragança, António Jorge Nunes, acaba de publicar mais um volume de 450 páginas, sobre a «Ferrovia em Trás-os-Montes - Memória do passado, luta do presente» no qual nos convida - a todos aqueles que ainda não desistimos - de usar a informação acerca da construção e funcionamento deste, apoiou durante décadas o abastecimento a Trás-os-Montes e que garantiu o escoamento das suas principais produções, como os cereais, a batata e todos os outros produtos próprios da região. Com toda a experiência de quem, como ele, gastou a vida prática a gerir uma das mais carenciadas regiões do país, afirma que a ferrovia é um tema fascinante para Trás-os-Montes. E que por isso entendeu reunir, num só documento, informação que permita fazer uma viagem de mais de século e meio, acompanhando o debate no parlamento e a reivindicação regional, a construção e o percurso de exploração e encerramento. Explica que «no ano de 1845 foi apresentada a primeira proposta para a construção do caminho de ferro de Lisboa ao Porto, Bragança, até à fronteira, em direção ao norte e centro da Europa; foi no ano de 1853 que em Lisboa foram assentes os primeiros carris; e trinta anos depois, no ano de 1883 se iniciou a construção da Linha do Tua, tendo a última estação ferroviária, em Trás- os-Montes, em Duas Igrejas, sido inaugurada, em 1938. Isto acontecia 85 anos depois de iniciada a construção da ferrovia em Portugal.

António Jorge Nunes recorda também que os distritos de Bragança e de Vila Real foram os últimos a beneficiar da viação acelerada. O que comprova que os políticos transmontanos, que nos antecederam, sempre foram, pelos tempos fora, os mais sacrificados, os mais explorados, os maiores sofredores. E também reza a História que desde o início da fundação da nacionalidade (1096) a partir da Batalha de S. Mamede e, nos anos seguintes, enquanto D. Tereza governou o Condado Portucalense, quer ela quer o filho, Afonso Henriques, tiveram as costas quentes na liderança pelo império nascente ao lado de nomes de confiança dos sucessivos reis. Por alguma razão se distinguiu a geração da Casa de Bragança e os nobres que pontificaram desde a Casa de Avis, onde sempre se recrutaram as personalidades régias.

Por onde andarão os historiadores profissionais que chegam às universidades, públicas e privadas e, que tendo a liberdade de escolher os temas para as teses de mestrado e/ou doutoramento, raramente investigam a história medieval?

A revolução dos cravos não teve somente notícias positivas. Rosado Correia, por exemplo, foi um destruidor sistemático que deixou às escuras o património a norte do Rio Douro. Adivinhava-se que mais dia menos dia, aquilo que existia no seu tempo de ministro e que foi «extinto e mal parado», deveria ser prosseguido, como estava previsto no tempo do Estado o Novo: ligar a linha do Minho, do poente para nascente, de modo a cobrir Braga, a Guimarães, Cabeceiras de Basto, Chaves, e também a linha do Douro, rumo a Bragança.

Esse político e outros que o coadjuvaram e aplaudiram, certamente, estão hoje arrependidos. E qualquer dia serão dos primos a clamar pela reabertura ferroviária que nalguns troços da linha nem chegaram ao meio século de serventia.

Ainda não tive tempo de ler as 450 páginas desta oportuníssima obra do Engº Jorge Nunes. Mas prometo ler e refletir: os prefácios (dos catedráticos: Ernesto Rodrigues, Fernando Sousa, a nota prévia do destemido ex-autarca e autor que somou intervenções parlamentares artigos científicos seus e outros de figuras que souberam do que falavam. E também excertos e 367 notas de rodapé.

  Sou do tempo em que durante dez anos (1952-1962) viajei na linha do Tâmega que gastava mais de quatro horas, para chegar da Régua a Chaves e vice-versa. Era uma linha estreia (ou reduzida). Construir essa linha, levou décadas, o mesmo sucedendo com os restantes: da Amarante- Arco de Baúlhe, da Trofa a Fafe, do Pinhão, de Mirandela e afins. A obra é um tratado histórico que fazia falta e que as gerações que se seguirem, poderão ler para conhecerem as dificuldades ferroviárias, sobretudo do Norte de Portugal.

O livro é ilustrado com muitas fotos, ora a cores, ora a preto e branco. Vale a pena conhecer as estações, troços sinuosos, orografia envolvente.

Lema d'Origem foi a gráfica que a comercializa. Mais um bom trabalho ao exato nível do volume dos Congressos Transmontanos, igualmente do Engº Jorge Nunes, (2022).

Barroso da Fonte


Acerca da Regionalização

 Estimada(o) Consócia(o),


A CTMAD, após ter conseguido alguma divulgação das iniciativas que já teve em torno do Processo da Regionalização, 
na comunicação social da Região, graças ao apoio da nossa Consócia Teresa do Amparo Ferreira, conseguiu recentemente junto do Jornal “O Diabo” publicar, durante algumas edições, um conjunto de textos  que damos conhecimento!



Esta nossa luta pela Regionalização e pela criação efetiva da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro, irá prolongar-se até dia 8 de Novembro, data em que faz 25 anos da realização do último referendo!
        Saudações Transmontanas e Durienses

                       A Direção da CTMAD

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Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro
Campo Pequeno, 50 - 3º Esq.
1000-081 Lisboa


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O caso Galamba...

 


Do que precisavam era de umas nalgadas em público

Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente, foi ontem sujeito a um acto selvagem, enquanto  participante de um evento patrocinado pela CNN. O act...