António
Passos Coelho nasceu em Valnogueiras (Vila Real) em 1926. Formou-se em Medicina
na Universidade de Lisboa. Estagiou no Caramulo (1954). Em 1960 obtém a
especialidade em Pneumotisiologia. Em 1970 exerce funções em Angola, onde é
encarregado de organizar a luta antituberculosa. Em 1973 é nomeado Director do
Hospital-Sanatório de Luanda e é responsável pelo curso de Tisiologia na
Faculdade de Medicina de Luanda. Regressado a Portugal desenvolveu a actividade
em Vila Real, onde desempenhou numerosos cargos.
Paralelamente desenvolveu uma considerável actividade literária, publicando vários livros de contos como Gente da Minha Terra e Histórias Selvagens. Além de poesia, dedicou-se ao romance: Caramulo (reeditado em 2006), Zélia (2008) e Angola, Amor Impossível (2011).
Acabámos
de receber a triste noticia do seu falecimento. Conhecíamo-lo bem. Como escritor
e como Homem. Como escritor não é o momento oportuno para derivarmos; como
homem, porém, era uma pessoa extraordinária, respeitado por toda a gente
vila-realense.
Contam-se muitas histórias sobre o seu lado humano. Ficarão para mais tarde, mas a muitos deu consulta sem levar um tostão.
Contam-se muitas histórias sobre o seu lado humano. Ficarão para mais tarde, mas a muitos deu consulta sem levar um tostão.
À
família enlutada, as mais sinceras condolências. O funeral será realizado
amanhã na igreja do Calvário em vila Real.
Tivemos o privilégio de prefaciar o seu antepenúltimo livro de poesia, Refugo.
O último livro que publicou, Delírio Rimado, foi apresentado ao público Vila-realense pelo Professor Joaquim Escola, que a dado passo diz: " Nesta plateia o autor é sobejamente conhecido e nutro a firme convicção de que dispensava qualquer apresentação, pois a sua história e presença nesta cidade foi desde sempre pautada por uma evidente notoriedade, grangeada pela manifesta entrega que colocou em todas as suas acções, pela disponibilidade para o outro, pelo empenhamento e compromisso com causas que abraçava por considerar que promoviam o bem comum".
Tivemos o privilégio de prefaciar o seu antepenúltimo livro de poesia, Refugo.
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