Fronteira do Caos, 2008 |
O
rico alfobre transmontano, disperso por todas a áreas da actividade intelectual
humana é digno de registo. Na literatura (ficção) também. São numerosos os
escritores transmontanos que deram vida a grandes narrativas. Temos, em futuro
próximo, a intenção de realizar recensões de algumas das suas obras.
No
presente, porém, vamos tratar de António
Passos Coelho. Já aqui publicamos breve recensão de um seu romance (Angola, Amor Impossível). Estamos a
preparar outra sobre Caramulo que vai
ser reeditado, e outra sobre Zélia. É
deste que hoje nos vamos ocupar.
Zélia é um drama sobre mulheres, diremos mesmo um conjunto de dramas. Este
romance que gira em torno da vida de Zélia (e da quase tragédia da sua mãe biológica, Lúcia) trata sobretudo o tema da prática
abortiva. António Passos Coelho, como médico, é didáctico na narrativa,
explicando por palavras simples todo o processo relativo a este problema humano
onde todos têm razão: os que são a favor e os que não são.
Narrativa
que se recomenda a todas as mulheres (e homens); raparigas e rapazes, e ao
Ministério da Educação, para complemento da disciplina de Educação Sexual. Se
as raparigas do Ensino Secundário a lessem compreenderiam melhor o que os (as)
professores (as) lhes transmitem sobre o tema.
Sem
nos alongarmos mais neste momento, anexamos uma página da mesma:
Armando Palavras
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