sábado, 28 de janeiro de 2012

Zélia, um romance pujante de António Passos Coelho


António Passos Coelho
 nasceu em Valnogueiras
(Vila Real)
em 1926. Formou-se
em Medicina na Universidade
de Lisboa.
Estagiou no caramulo (1954).
 Em 1960 obtém a especialidade
em
Pneumotisiologia. 
Em 1970 exerce funções em
Angola, onde é encarregado
de organizar a luta
antituberculosa.
 Em 1973 é nomeado
Director do Hospital-Sanatório
 de Luanda
e é responsável pelo curso
de Tisiologia
na Faculdade de Medicina
 de Luanda.
Regressado a Portugal
desenvolveu
a actividade
em Vila Real, onde desempenhou
  numerosos cargos.
 Paralelamente desenvolveu
 uma considerável
actividade literária, publicando
vários livros
de contos como Gente da
Minha Terra
e Histórias Selvagens. Além
de poesia,
dedicou-se ao romance:
Caramulo
(reeditado em 2006),
Zélia (2008) e Angola,
Amor Impossível (2011).

Fronteira do Caos, 2008
O rico alfobre transmontano, disperso por todas a áreas da actividade intelectual humana é digno de registo. Na literatura (ficção) também. São numerosos os escritores transmontanos que deram vida a grandes narrativas. Temos, em futuro próximo, a intenção de realizar recensões de algumas das suas obras.

No presente, porém, vamos tratar de António Passos Coelho. Já aqui publicamos breve recensão de um seu romance (Angola, Amor Impossível). Estamos a preparar outra sobre Caramulo que vai ser reeditado, e outra sobre Zélia. É deste que hoje nos vamos ocupar.

Zélia é um drama sobre mulheres, diremos mesmo um conjunto de dramas. Este romance que gira em torno da vida de Zélia (e da quase tragédia da sua mãe biológica, Lúcia) trata sobretudo o tema da prática abortiva. António Passos Coelho, como médico, é didáctico na narrativa, explicando por palavras simples todo o processo relativo a este problema humano onde todos têm razão: os que são a favor e os que não são.
Narrativa que se recomenda a todas as mulheres (e homens); raparigas e rapazes, e ao Ministério da Educação, para complemento da disciplina de Educação Sexual. Se as raparigas do Ensino Secundário a lessem compreenderiam melhor o que os (as) professores (as) lhes transmitem sobre o tema.
Sem nos alongarmos mais neste momento, anexamos uma página da mesma:
Armando Palavras
 



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