JORGE LAGE |
O
filósofo, António Aresta está ligado a Macau e à cultura macaense e apoiado no
Instituto Internacional de Macau, acaba de publicar mais um livro, «Júlio
Augusto Massa – Missionário pensador», inserido na colecção «Missionários para
o Século XXI» (Vol. XII). É uma obra com bom grafismo, com 82
páginas. A edição é do Instituto Internacional de Macau e diz-se: «Não podem
cabalmente explicar-se a identidade de Macau e o factor cultural que foi sua
moção no decurso da História sem considerar a Diocese de Macau, os seus
obreiros e legiões de servidores (…) o que para sempre eternizou Macau como
anfiteatro da compenetração cultural Europa/China, (…) Padres, Missionários,
mártires, letrados: servidores do Outro, tornado próximo, pelas obras de
misericórdia, (…) Foi o século passado
constelado por uma geração de ourode
tantas figuras excepcionais em Macau radicadas (…). O Índice consta de:
Introdução à vida e obra de Júlio Massa, Subsídios para uma bibliografia de
Júlio Augusto Massa, Antologia de textos e poesias (depois de um AVC que o
incapacitou, durante as férias, passou a escrever sonetos com facilidade) e
relembrando com saudade o Padre Massa. No livro, António Aresta, refere que
Júlio Augusto Massa nasceu em Freixo de Espada-à-Cinta (terra de Missionários),
em 1922, filho de Joaquim Maria Massa e de Leopoldina Amália Martins e com 13
anos rumou a Macau, onde se afirmou
pela sua craveira intelectual e como missionário, tendo desempenhado altos
cargos na vida religiosa e civil. Doutorou-se em Filosofia na Universidade
Pontifícia de Salamanca e deixou obra publicada em livros e jornais, algumas
vezes com o pseudónimo de A. Tormes. Está de parabéns o escritor António
Aresta, estudioso da cultura de Macau, por mais esta obra interessante obra
biográfica do Padre Júlio Massa, um dos vultos de cultura macaenses, e que eu
conheci em Lisboa, quando já incapacitado o visitei por sugestão do Coronel
Jorge Parracho (amigo de ambos e uma figura imponente e afável) num andar da
Av.ª dos Estados Unidos da América, em Lisboa, ficando com a sensação de ter
conhecido um sábio e um santo.
in: NOTAS DE RODAPÉ (223) - Noticias de Mirandela
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