Exactamente num Sábado,
em 2015, escrevíamos sobre o genocídio
Arménio. Já em 2014 alertávamos para o extermínio
das minorias.
Do G1 – Mundo:
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu neste
sábado (24) como um genocídio os assassinatos em massa
sofridos pelo povo armênio no início do século XX pelas mãos do
Império Otomano.
Com a declaração, dada exatamente no dia
em que se relembra os 106 anos do início dos
massacres, Biden atende a uma reivindicação histórica da Armênia — ex-república
soviética localizada no Cáucaso que tem uma grande comunidade nos Estados
Unidos.
“Todos os anos, neste dia, lembramos a
vida de todos aqueles que morreram no genocídio armênio pelo Império Otomano e
nos comprometemos a prevenir tal atrocidade de ocorrer novamente", disse
Biden.
O Império Otomano é
acusado de ter cometido genocídio contra o povo armênio a
partir de 1915, com matanças e deportações em massa de integrantes dessa
população que viviam no leste da região da Anatólia — região correspondente
hoje às fronteiras da Turquia com os países do
Cáucaso.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial, em
1918, o derrotado Império Otomano começou a se desfazer até finalmente, em
1922, a atual Turquia declarar independência e se tornar sucessora do antigo
império. Entretanto, há relatos de que a violência contra a minoria
armênia no território tenha continuado depois disso.Foto tirada por JORGE LAGE na Califórnia, numa Ilha sobre
a Baía de San Francisco,
desta grande tarja à entrada de
um túnel para San Francisco e ao lado
da prisão de Alcatraz.
O número de mortos nos massacres, segundo
a Armênia e aliados, chega a 1,5 milhão. A Turquia, porém, nega que tenha
havido genocídio e afirma que esse total não corresponde à realidade. O governo
turco também aponta que diversas das mortes ocorreram em contexto de guerra
civil (leia mais adiante sobre o impasse entre EUA e Turquia).
Oficialmente, o Brasil não reconhece o genocídio armênio. Porém, uma resolução do Senado de 2015 reconheceu o termo. A polêmica à época fez o governo turco convocar o embaixador do país no Brasil para explicações.
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