COSTA PEREIRA
Quanto mais me bates, mais gosto de ti !!! Era o sinal de quem na minha terra era dantes considerado defensor das mulheres honradas e que davam cabo dos homens de bem. Conheci em Vilar, no meu Vilar de Ferreiros gente dessa, daquelas pessoas capazes de fazer farinha em pouca água.
Vou começar por citar um amigo que tive e que me ensinou a mentir: Foi Sr. António Cardoso, além do mais, também a roubar !!! Certo dia fui com ele á “Eira dos Leites” e medir as pertransas minhas. Deu-me a volta e lá fui eu na onda !!! Era ainda muito jovem e acreditava em tudo que me diziam. Depois aconteceu que fomos até Cainha onde ao tempo havia uma “tasca” vizinha da “Fonte Benta”. Mas antes tive ser forçado roubar umas cebolas no quintal da Sra. Tereza da Cuscada, ali junto às “Alminhas da Cainha”. Tomei tudo em consideração e faltou apenas fazer as contas que deram por demasia e vontade. Tomei uma daquelas bebedeiras de se tirar o chapéu e sem mais aquelas ficando sem jantar e o gado ficando sem “pendão” que tínhamos em Chão de Carvalho. Senhora D. Aurora era daquelas mulheres que mereciam respeito, nasceu em Mondim e veio para Vilar cuidar da sua avó, a Rosinha Rodrigues de Morais, uma Sra. uma filha do Padre Rodrigues de Morares, que teve sete filhos da mesma mulher e que segundo ele, era fruto das circunstâncias desse tempo. Em que Frei Bártolo dos Mártires, em 1250, que ao tempo Concilio de Trento, pediu o casamento para os padres de Salto, que ao tempo era da Diocese de Braga. Inteirada do que se passou foi ela quem abriu o ativo e nunca mão lhe doa, pois não é normal que um ser humano ensine as crianças a mentir e a ser desonestas. Mas vamos outro que tal, era o Augusto do Minhoto, que morou na Cancela que este era daqueles que batia e não se poupava em dar e vender. Se fosse hoje estava tramado os “esquerdelhos” davam cabo dele, mas teve sorte foi no tempo da outra Senhora…!!!
Ai o Compadre também mente e rouba cebolas?! Por isso é que anda sempre a contas com os Evangelhos...
ResponderEliminarEste Reverendíssimo Rodrigues de Morais devia "sabê-la toda"...
" Que a tua vida não seja uma vida estéril- -Sê útil.- Deixa rasto..." - São Josemaria Escrivá
ResponderEliminarIn Nossa Senhora da Graça na fé dos Mareantes
José Augusto Costa Pereira - In Nossa Senhora da Graça- Na fé dos mareantes
ResponderEliminarEXCERTO
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..."Este S. Veríssimo e suas Irmãs estão ligados à toponímia lisboeta. Foi uma circunstância milagrosa de sua morte que deu origem ao nome da freguesia de Santos. A lenda é no entanto tão nebulosa que autores há que chegam a duvidar se Veríssimo era homem ou mulher ou mulher". Se neste caso em relação a São Veríssimo a nebulosidade se coloca, também quanto a sua irmã Santa Máxima, o Dicionário «Pratico Ilustrado da Lello» foi de mal a pior, quando registou: "Veríssimo (S), seu irmão Máximo, e sua irmã Júlia são mártires de Lisboa. Foram degolados , deitados ao Tejo com pedras atadas aos pés, e os seus corpos, todavia, apareceram na praia, perto do sítio onde se fundou a igreja de Santos.Festejados a 1 de Outubro".
Em face daqueles dois depoimentos e porque só São Veríssimo me interessa realçar aqui, pois como se disse deu o nome a um importante relevo paisagístico da minha terra natal, seria ingrato se não o destacasse e pior ainda se colocasse em dúvida a sua masculinidade, quando até já o "Tombo de Vilar de Ferreiros", de 1565, claramente lha reconheceu, nesta lacónica expressão: "nossa senhora de são brisimo". Mas deixe-se aos estudiosos e historiadores a liberdade de continuarem as suas pesquisas e arrolamentos de factos que lhes faltam conhecer; enquanto eu a partir do que já conheço vou relatando o que suponho saber : no passado dia 15 de Dezembro , ano de 2007, fui assistir à Missa das 19 h, à igreja de Santos-o-Velho ...
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