Este recente episódio do dr. Costa dos " gajos cobardes" é de bradar aos céus! Com que se preocupou o Expresso depois da coisa acontecer? Desculpar o chefe e ameaçar aqueles que tivessem a coragem de publicar os sete segundos do vídeo. Claro que houve Homens livres que se cagaram (perdão, que se estiveram nas tintas - é preciso primar pela pureza da linguagem) para essas ameaças.
Os 90% dos comentadores (o regime a funcionar) reforçaram a defesa do chefe. Hoje os próprios representantes dos médicos, depois da reunião com o manhoso socialista, se estiveram nas tintas para a humilhação que os seus colegas sofreram. E o jornalista de Alijó veio no jornal que dirige (como se fosse o dono do mesmo) dizer alarvidades do tamanho da Serra da Estrela!
Enfim, é o país que temos. Um país onde o fascismo governamental (e da esquerda que o sustenta) passa pela poeira dos dias. Neste momento, o país precisa que partidos como o Chega cresçam. Porquê? Para que esta esquerda medíocre deixe de mamar na teta que atira o país e os Portugueses para o abismo.
Num país decente, como a Inglaterra, por exemplo (não é por acaso que é a maior - e a mais antiga - democracia moderna da Europa), o senhor Costa tinha sido obrigado pelo Parlamento (incluindo os da sua bancada) a pedir a demissão. Mas neste país latino, das sardinhas assadas, do pão com manteiga, dos banhos de sol (das brocas e das bebedeiras), além de se dar ao luxo de humilhar uma classe como a dos médicos, ainda sai reforçado da reunião pelos próprios representantes dos humilhados - que não são médicos, são "politicos".
A este propósito deixamos estes dois testemunhos:
do Portadaloja e do delito de opinião.
O Público de hoje decidiu defender o PM Costa. O director da publicação
defende o indefensável em termos jornalísticos para tal: descarta qualquer
interesse jornalístico em conversas privadas off reco se não se cingirem a
assuntos que ameacem " a vida, a segurança ou a coexistência
democrática"...
Assim, esta sórdida defesa de interesses ideológicos, sempre na linha da frente deste jornalismo de causas:
Assim, esta sórdida defesa de interesses ideológicos, sempre na linha da frente deste jornalismo de causas:
E o subsequente controlo de danos, despudorado e jornalisticamente comprometido
com o poder político em detrimento do interesse dos cidadãos:
Este Manuel Carvalho é um indivíduo que já não tem emenda e de carácter esquerdista típico, cujos princípios se subordinam a valores ideológicos. Veicula uma "verdade a que temos direito", sem dúvida.
Defender que uma conversa é privada quando versa sobre assuntos públicos, no âmbito de uma entrevista com um primeiro-ministro, mediaticamente agendada e com intuitos de propaganda política é no mínimo uma enormidade aleivosa e de sofisma em riste.
O off record deve respeitar-se mas se eventualmente "vazar" por este ou aquele motivo, hélas!, a responsabilidade é de quem disse o que não deveria ter dito.
É assim que o jornalismo tratou em tempos recentes o que se passou com Sérgio Moro e as conversas, essas sim, verdadeiramente privadas e que foram exploradas pelo Público até ao tutano da indignação ideológica.
A objectividade jornalística para este director de jornal, com o exemplo apontado, é uma anedota.
Costa: «Os gajos são cobardes»
por Pedro Correia, em 25.08.20
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