quarta-feira, 22 de abril de 2020

O Covid/19 ou coronavírus - gripe chinesa


Os chineses se não têm dados objectivos para dizerem que esta ou aquela árvore ou planta é originária da China acabam sempre por apresentar uma prova. O caso do coronavírus foi a China que divulgou o primeiro infectado e se diz, por evidência, que veio de lá esperneiam e barafustam. Há vinte anos atrás não teriam uma reacção tão enérgica, ao nível da diplomacia e «media», resultando do grande poderio económico e bélico. As opinões com que não concordamos combatem-se com contra-opiniões e não com ameaças prepotentes. Seja como for, estamos atulhados de literatura sobre esta pandemia ao ponto de se tornar uma moléstia que nos tira qualidade de vida pelo que vou falar-lhes da minha vivência. Depois de três estadias no Canadá, que me fizeram prender mais a Portugal, um dos hábitos que alterei foi não andar em casa com o calçado que levo para a rua. Até a empregada (dispensada do trabalho, durante a pandemia), quando chega a casa descalça-se à entrada. Nas solas ou borrachas do calçado traz-se imensa porcaria (restos de dejectos de caninos e de escarros, entre outros) para dentro de casa e o modo de se evitar é termos calçado só para dentro de casa e outro para andar na rua. 
Conclave do PC chinês (11 a 17 de Janeiro passado).
Hoje, este hábito dá-me conforto de não trazer o vírus para casa no calçado. Se saio, só para o que é necessário, quando entro fico com a sensação que possa não ter feito a prevenção a 100% e por mais que lave e desinfecte as mãos posso não estar seguro. Já perdi o gosto de ir à rua. Falo com os amigos só pelo telemóvel ou por mensagem. Em caso, chego a perder a lucidez e momentaneamente o céu desaba sobre mim. O que trago da rua deixo-o ficar um dia sem lhe deitar a mão, numa varanda soalheira e a roupa fica ao sol vinte e quatro horas. Até o cartão de crédito e as cadernetas fazem a quarentena. Com os filhos e netos a milhares de quilómetros, a angústia é ainda maior. O ser credenciado em segurança faz-me ver a situação mais crítico. Quando tive responsabilidades trabalhei sempre na antecipação, com a divisa «Mais vale prevenir do que remediar». Algumas das chefias «assustavam-se» e pediam-me para trabalhar menos. No meio desta tragédia que nos cerca só me dá alguma segurança a Fé e o leitor não facilite, isole-se e proteja-se porque o inimigo é invisível e aliado da gadanha.

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