Proferida por JORGE LAGE
Estamos a
celebrar «O Castanheiro de Vales» por ter sido considerada a Árvore do ano em
Portugal e porque a família Marques (Srs. Fernando, Fernanda, Ernesto e Duarte)
se interessaram por este gigante vegetal e há uns treze anos, aceitei o desafio
de o conhecer.
O Castanheiro
compreende 12 espécies na região temperada do Hemisfério Norte, sendo as
principais: o «Sativa» ou europeu; o «Crenata» que se estende pelo Japão,
Coreia e parte oriental Norte da China; o mollisima na China; e o «Dentata» na
costa Leste dos EUA. O tamanho da castanha, pela ordem decrescente é a:
europeia, japonesa, chinesa e americana.
A área das
diferentes espécies de castanheiros no globo, acompanha, de perto, com algumas
variações, o paralelo 40 de latitude Norte.
A espécie castanea
sativa (Castanheiro Europeu) estende-se da Península Ibérica até ao mar
Cáspio e montanhas do Cáucaso e da Europa Central e Norte de África (Tunísia e
Argélia).
Segundo o
Prof. Jorge Paiva, admite-se que o castanheiro europeu seja uma árvore
espontânea na Europa meridional, Ásia Menor, Sul da Pérsia, Cáucaso, Mar Cáspio
e Norte de África. Há uma forte convicção de que é originária do Mediterrâneo
oriental e que, se expandiu pela zona euroasiática desde o século V (A.C.).
O vocábulo
«castanha» virá da palavra latina «castanea» (do grego «kastanon»), deu origem
a «castanheiro» e «castanha» (MACHADO, 1977; SÉGUIER, 1976).
Castanheiro/Castanha pode ter raízes indo-europeias na palavra kas, que
significa picar, dos picos e ouriços.
Seja como for
o Prof. Jorge Paiva inclina-se para que Castanha tenha origem em duas cidades
do Mar Negro, «Kastanom e Kastana», célebres pelas suas excelentes castanhas.
Com certeza,
pode dizer-se que o castanheiro acompanha a História da civilização ocidental e
as grandes migrações, desde a época em que o Homem começou a utilizar a madeira,
portanto, há mais de 100.000 anos.
O castanheiro
foi citado, entre outros, pelo profeta Isaías e por Homero (séc. VIIIa.c.). Por
essa altura, os Celtas deslocam-se para ocidente, atingindo a Península Ibérica
e os bosques sagrados eran os seus templos. Se não trouxeram o castanheiro,
pelo menos desenvolveram-no a par do carvalho e sobreiro e seria venerado como
divindade benigna e generosa.
Segundo o
fitopalogista galego, ANA-MAGÁN, e outros, a abundância de castanheiros foi o
estímulo para a independência de alguns povos, à semelhança do que hoje é
motivado pelas grandes reservas de energia fóssil. Assim, no século XIX,
dizia-se que para quebrar o ímpeto independentista dos corsos (Córsega) bastava
cortar-lhes os castanheiros, base da sua auto-suficiência.
Por sua vez,
o rei de França, Luís XV, em 1771, decretou a proibição de se plantarem
castanheiros, considerando-os diabólicos e dizia: “Constitui o alimento dos
preguiçosos, porque o seu fruto dá de comer a multidões, sem que tenham de
fazer qualquer esforço”.
Segundo o
Prof. Jorge Paiva, era aceite, por outros investigadores, que o castanheiro foi
introduzido em Portugal pelos romanos, mas hoje, as análises de pólen
fossilizado, efectuadas nas turfeiras da Serra da Estrela, a 1600 m de
altitude, por Van Der Brink e Janssen, concluíram que no Neolítico, cerca de
3300 A.C., já havia castanheiros em Portugal, e referenciados há 8.000 anos, no
Paleolítico, como árvore autôctone.
Em período
recuado, na floresta do Nordeste de Portugal, era predominante o carvalho e o
castanheiro e foi pela mão do homem que este se libertou da concorrência de
outras espécies. A vivência entre o homem e o castanheiro era tão próxima, que
este rodeava os povoados, como acontece com o Castanheiro de Vales, dando-lhe a
certeza do alimento de que precisava.
O c. prefere
zonas de pluviosidade média, uma altitude entre os 400 e 1000 m.
Devido à
doença da tinta, Vieira Natividade elaborou, em 1944, «um Plano de
Valorização e Defesa do Castanheiro” que visava o repovoamento e tratamento
do castanheiro, pretendendo aumentar a área de castanheiro para 100.000 ha.
Segundo o
Prof. Carlos Abreu, por volta da década de cinquenta, do séc. XX, ocupava uma área
próxima dos 60.000 a 75.000 ha.
A mancha de
castanheiros, em Trás-os-Montes e Alto Douro e na Beira Interior, sofreu um
decréscimo de 77.000 ha, em 1908, para cerca de 62.000 ha, em 1995. Destes uns
5.000 hectares eram para a talhadia e madeira.
As duas
doenças princiais, «doença da tinta» e «cancro do castanheiro», têm dizimado o
souto.
O fungo da
tinta penetrando nas raízes, bloqueia a seiva no tronco, provocando a sua
morte. Como provoca uma escorrência parecida com tinta, daí chamar-se «doença
da tinta» ou «gangrena húmida da raíz».
A «doença da
tinta» (1838), que alastrou assustadoramente nas últimas quatro décadas da
primeira metade do século XX, dizimando o souto lusitano, levando o agricultor
a desinteressar-se pela sua plantação.
Ainda não se
tinha dominado a «doença da tinta» e entre 1904 e 1950 o cancro do castanheiro
dizimava quatro milhões de castanheiros americanos distribuídos por 800.000 ha.
Em 1910
manifesta-se na Itália e em 1990 manifesta-se em Ponte de Lima e Carrazedo
Montenegro (Galiza 1938 e + 1970).
Mais perto de
nós surge a «Vespa das galhas do Castanheiro», referenciada primeiramente por
alguns agricultores (Manuel «Passarolo» e o Pinto), em Vilar de Perdizes -
Montalegre, em 2010, na zona nascente da aldeia.
Na doença do
cancro o fungo penetra pelos ramos ou tronco fendido, já existindo um antídoto.
Na Galiza a
razia nos soutos provocou a emigração em massa, recordo aqui a grande poetisa
galega, Rosalía de Castro:
Estes partem,
aqueles partem
e todos,
todos se vão.
Galícia ficas
sem homens
Para segar o
teu pão!...
Aquilino
Ribeiro, escritor afeiçoado ao castanheiro, refere, em “O Homem da Nave”:
“Mata-o um fungo capcioso, filtrante como os ultravírus”.
O ditado
popular aconselha: “planta o souto, quando cai a folha a outro”. Assim, o
melhor mês para a plantação de árvores é Outubro (Outubro, pega tudo) ou
Novembro (o mais tardar em Fevereiro) e não em Março como, paradoxalmente,
teimam em promover alguns serviços oficiais ligados à floresta e autarquias e
escolas. Março deve ser mais de reflexão, de promoção e de festa da floresta e
da vida arbórea.
A selecção da
espécie, ao longo de séculos e milénios, passou pela escolha das árvores que
davam maiores frutos monospermas. Hoje a maioria da castanha europeia provém de
soutos enxertados com 160 anos de idade.
A poda deve
abrir a jovem árvore a partir de 1,5 a 2 metros do solo e nos castanheiros de
produção mista (castanha e madeira) o fuste deve ter sete metros. Nos primeiros
anos a poda deve ser muito ligeira, correndo toda a copa. A copa deve ser
rejuvenescida entre os 15 e 30 anos, dando melhores frutos, mas tem de haver
muito cuidado a desinfectar e isolar as zonas de corte, para que o cancro não
penetre. As podas severas ou impiedosas só devem ser feitas quando
absolutamente necessárias, havendo sempre o cuidado de desinfectar o serrote.
A enxertia
deve ser feita em Maio quando a árvore está na máxima força, conseguindo-se a
cicatrização em cerca de oito dias. As partes fendidas do cavalo e cavaleiro
devem ser desinfectadas.
Na vizinha
Galiza, os soutos estendem-se por 65 ayuntamientos (concelhos), com 143
variedades de castanhas (em 2004, no III Congresso Internacional do Castanheiro
foram referidas 165 variedades), indo do nível do mar e aos 1.200 metros
(FERNANDEZ e PEREIRA, 1993).
Cada souto
galego pode ter de duas até dez variedades de castanhas, mas, em alguns casos,
as diferentes denominações correspondem à mesma variedade, que toma nomes
diferentes, consoante a localidade em que está cultivada.
As variedades
de castanha diferem, um pouco, de região para região, pelo menos no nome. A
cor, o formato, o tamanho, o tempo de maturação e a localidade em que abundam
ou se cultivam.
Por exemplo a
nossa riqueza vocabular em torno do mundo castanhícola ou castanícola é tal que
para dizermos «castanhas chochas» registámos nos dois livros (MMC e MCOM) sobre
a memória imaterial do castanheiro/ castanha uns 40 nomes diferentes.
A título de
exemplo: se um ouriço tem apenas uma castanha, no seu interior diz-se que é uma
c. solteira e toma os seguintes nomes diferentes: «beirós» (Folgosinho –
Gouveia), «boi» (Vilar de Perdizes – Montalegre), «cordeirinha» (Macieira –
Terras de Sul), «fanchona» (Anceriz – Arganil), «mona» (Tras-os-Montes), «c. da
azia» (Valpaços, Boticas e Lousã) e «c. mendinha» (Bragança).
As variedades
principais são: Martaínha - a melhor castanha portuguesa se tivermos em conta a
procura, o tamanho e o preço a que se vende. Apelidamo-la de castanha rainha e
o epíteto já foi adoptado até pelo meio académico. É seguida de perto pela
Judia dos soutos da Padrela/C. de Montenegro. A Côta castanha muito apreciada
em Terras de Jales é a das mais doces que conheço. Excelente para os magustos e
rende muito. Rendem mais num magusto três quilos de Côta do que quatro de Judia
ou Martainha. Depois, é difícil resistir à sua doçura.
Entre os
castanheiros gigantes vivos, o C. de Vales é o terceiro e o C. da Guerra o
quarto maiores de sempre, tendo em conta o seu PAP.
Seguindo um
método semelhante aos investigadores galegos, as variedades de castanhas que
arrolámos, em Portugal, rondam as 200, entre bravas e enxertas.
O Castanheiro
é um espelho da alma transmontana, com imponência altaneira quando é preciso
puxar dos “pergaminhos” ou capa de honras e melancólico quando a natureza é
adversa e o futuro incerto. Mas, generoso, oferece tudo o que tem ao homem,
oxigénio que purificar o ar, estrume para fertilizar os campos, madeira para
casas e alfaias, lenha para a lareira, sombra romântica, compacta e sonhadora
na canícula e o fruto dos frutos como dádiva providencial, que os deuses
abençoam, quando os demais frutos já minguam na Natureza.
Com a entrada
generalizada do milho e da batata na alimentação dos portugueses, após os
Descobrimentos, até quase ao final do século XX, a castanha destinava-se quase
para a exportação e consumo em fresco e sazonal. Hoje, está a fazer-se um
percurso lento, mas progressivo, na aposta da castanha na gastronomia,
restauração e lares.
A castanha é
um fruto seco rico em hidratos de carbono, sais minerais e vitaminas.
Foi em 1994
que a empresa alimentar, Pingo Doce, a promoveu como produto da semana, por desafio
da Sortegel e daí em diante foi aumentando o consumo da castanha congelada na
restauração e nos lares.
O livro, «A
Castanha Saberes e Sabores», que algumas escolas superiores ou outras elegeram
para alguns cursos, ajudou à entrada da castanha na restauração.
De igual
modo, nas festas da castanha, a promoção de concursos gastronómicos com
castanhas foi mais uma alavanca promocional na restauração e nos lares. Ainda
recordo, depois de oferecer um exemplar do livro ao Município de Penafiel, ser
convidado por aquele município durante a grande feira do S. Martinho
(estende-se por três semanas). Ali, para minha surpresa, sou convidado para um
jantar com castanhas (caldo, prato e sobremesa).
São vários os
municipios em que hoje a gastronomia castanícol é marcante: Bragança,
Sernancelhe, Penedono, Trancoso, Guarda, entre outros, estando a ensaiar-se
Sever do Vouga (Cedrim).
O meu
objectivo é conseguir-se um consumo interno de 30% da Castanha nacional para a
venda da produção não ficar tão dependente do mercado externo.
Hoje, uma
castanheira das grandes cidades vende cada castanha assada a cerca de 25
cêntimos (quando nos calha uma ou duas bichadas o preço sobe).
A criação das
quatro áreas DOP da castanha e a produção de castanha biológica classificada
são um bom caminho para a valorização do souto e gerador de mais-valias deste
fruto. A transformação da castanha em congelada e outros produtos animam,
também, esta fileira. É pena que em Portugal não se produza marron glacé ou
castanha caramelizada.
MIGUEL TORGA
(1944) refere-se aos castanheiros seculares, para reforçar a sua longevidade,
como tendo “da idade do mundo”.
O escritor do
Carregal e das Terras do Demo, Aquilino Ribeiro, refere que os Castanheiros “plantados
ali hoje, (…) pequeninos como espargos, daqui a três ou quatro séculos, seriam
gigantes, e falariam de nós melhor que poemas épicos ou monumentos de bronze”.
Aparecem
belos exemplares de castanheiros com mais de 500 anos. Como diz o povo: 300
anos a crescer, 300 anos a ser e 300 anos a morrer.
Há mais de
uma dúzia de castanheiros classificados e vivos e um pouco mais os que estão
mortos ou desapareceram.
Há muito
tempo que o monumental castanheiro contempla os movimentos das gentes de Vales,
as datas marcantes e sabe que os antigos habitantes lhe agradeciam a sua
generosidade.
Ao visitar o
c. de Vales, em Abril de 2006, apercebi-me da sua importância. Classificá-lo
como «árvore de interesse público» era o melhor caminho para a sua preservação.
Porém, o rendeiro que explorava a terra e o C. de Vales não estava interessado
e o Senhor Fernando Marques, para o classificar, avançou para a compra da
propriedade.
Quando a
compra se concretizou, a sua satisfação era enorme, sendo uma autêntica
história de amor e de encantamento e diz-me: senhor doutor, já podemos classificar
o castanheiro.
Em contacto
com o Eng. Andrada da então DGF, inicia-se o processo de «Classificação do
Castanheiro de Vales de interesse Público», concluído, com sucesso, pelo «Aviso
n.º 6, de 07-03-2008».
A minha
investigação de mais de 20 anos sobre esta árvore mágica e providencial
levam-me a afirmar, sem sombra de dúvidas, que o Castanheiro de Vales é o
terceiro castanheiro maior de sempre que houve ou há em Portugal, se tivermos
em conta a medida do seu PAP (perímetro medido à altura do peito – de um
homem).
O primeiro
foi o mítico «Castanheiro do Fundão» ou «Castanheiro da Serra da Gardunha» ou,
ainda, «Taloca das Almas» (em Alcongosta), em 1903, tinha 18 metros de PAP; o
segundo foi o «Castanheiro de Aldarete» ou «Castanheiro da Toca Grande», em
Aldarete, freguesia de Sedielos, Peso da Régua, com 15,60 m de PAP; e o
terceiro é o «Castanheiro de Vales», que em 2008 tinha 14,20 m de PAP; o quarto
maior de sempre é «Castanheiro da Guerra», com 14 m de PAP, em Antas, concelho
de Penedono, e a classificação também foi despoletada por mim em 2005.
Infelizmente os dois primeiros desapareceram em meados do século XX.
Perto de
Viena de Áustria há um castanheiro com 14,10 m e os austríacos pensam que é o
maior da Europa. Mas, não é, o Castanheiro de Vales com 14,20 m (em 2008)
bate-o por uma unha negra (10cm).
Mas, o
«Castanheiro de Vales» foi o vencedor do concurso de «árvore do ano em
Portugal» e que é motivo de orgulho para os que estimamos as árvores amigas e
generosas, indispensáveis à vida na Terra.
Vila Pouca de
Aguiar é um concelho do Alto Tâmega, riquíssimo em Arqueologia, História e
paisagens fantásticas, as famosas águas gasosas naturais «Pedras Salgadas»; as
Minas de Ouro Romanas, de Tresminas e o Complexo Mineiro Aurífero de Jales. É
famosa a anual feira das Cebolas; a Feira do Mel; e a Feira dos Cogumelos, Cabrito e Castanha.
A partir de hoje e com o «Castanheiro de Vales
de Árvore do Ano» têm um motivo acrescido de visitar as Terras de Aguiar e de
Jales, porque poderão contemplar e admirar o maior castanheiro vivo de
Portugal, com muitos séculos de vida, como uma dádiva divina. Sem castanhas e
castanheiros Portugal e o mundo de hoje seriam diferentes.
Admirem mais
esta dádiva que os nossos antepassados veneraram e preservaram.
Nunca cortem
um castanheiro ou outra árvore sem haver um bom motivo justificativo. Promovam
podas humanizadas das árvores em espaços urbanos, com gente certificada e nunca
se façam na nossa região podas bárbaras e contra-natura.
A minha vida
tem mais de vinte anos a motivar, em trabalho voluntário com a Universidade de
Coimbra, Professores e Alunos para verem nas árvores e na floresta uma grande
fonte de vida.
Obrigado aos
presentes por me ouvirem.
Parabéns à
família Marques (Fernando, Fernanda, Ernesto e Duarte) por serem a chave do
sucesso.
A bela
história de amor ao monumental «Castanheiro de Vales» e o desafio europeu ainda
está em marcha e todos devemos participar, votando para ser o vencedor de «Árvore
europeia do ano». A votação encerra no final de Fevereiro de 2020. Por
isso, amigo leitor vote em: https://www.treeoftheyear.org/vote. Vote. A vitória será muito renhida! Mobilize os amigos/as.
Obrigado!
14-02-2020.
Jorge Lage
Eu permito-me aqui acrescentar um comentário e um agradecimento especial muito ao Dr Jorge Lage, pois foi um dos maiores incentivadores da minha produção literária, a qual eu tinha guardada no meu Baú de lembranças e de lá já saíram alguns livros meus com destaque para CURRIÇAS DE CARAVELAS - um ensaio autobiográfico da Aldeia típica de Tras Os Montes.
ResponderEliminarAlém dos seus livros sobre "castanhas" e da sua dedicação às coisas da nossa Terra eu lhe parabenizo por mais este trabalho maravilhoso porque como dizia Eça de Queiros; só um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo!
Os meus parabéns são extensivos também ao Excelso Amigo Dr Armando Palavras pela sua dedicação a Tras Os Montes e Alto Douro e à Lusofonia como um todo. Bem Hajam!!!
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano em Natal/Brasil
Fantástica a obra do Dr e escritor Jorge Lages! Só lendo os seus livros se compreende a grandeza do seu sonho - sobre a castanha e o castanheiro- e a sua dimensão humana.
ResponderEliminarDeve ser muito reconfortante para o autor saber que há quem o reconheça nos vários cantos do mundo.Parabéns.
Júlia Serra