
O Sábado que passou estivemos em Lagoaça, a terra onde nasceu o nosso irmão Hélder Abílio (o Lelo); a terra que nos vai na alma. Já lá não íamos há vários anos. Concretamente 7 anos e nove meses!
Chegámos mesmo à hora marcada (12H45m), já o
sol estava alto e aquecia à brava. Almoçamos no restaurante
da Amélia Meireles,
na companhia de compinchas que não víamos há décadas (António Moreno – de Fornos - e Manuel Fidalgo, o Secretário da junta de freguesia), juntamente com José Veríssimo
(autor do livro que ali nos levou), Maria do Céu Quintas (Presidente da CMF) e marido, e Hirondino Isaías (Presidente da CTMAD de Lisboa) que fez o obséquio de nos dar boleia do Terreiro do Paço às terras profundas que nesse dia nos receberam.

Do
almoço não há queixa a dar. Bem pelo contrário. Uns comeram bacalhau e outros
posta à mirandesa, acompanhados por um belíssimo tinto lagoaçeiro, associado a
um bagaço branco que as nossas papilas gustativas há muito não degustavam. O
que sobrou, serviu-nos de primeiro lanche. E dizemos primeiro, porque depois da
sessão pública do volume (que nesse dia vendeu mais de metade da edição),
seguimos para o segundo (mas já lá iremos).
Às
14H em ponto estávamos na sede da junta, local aprazível onde decorreu a sessão.
Aí revimos gente do nosso tempo, inclusive as raparigas, já marcadas pela idade,
mas sempre belas! Com aquela beleza peculiar lagoaceira, quais atributos de Afrodite!
O
Carlos Novais, o Abílio Conde, o Manuel Rodrigues, o Eduardo Varandas, o António Júlio Guiso, o António Ramalho, o António Gonçalves, o Abílio Pires, e por aí adiante,
lá estavam.
O
sol começava a declinar no horizonte quando, juntamente com o Manuel Fidalgo,
nos deslocámos a um dos mais belos (e soberbos) miradouros agrestes da Península Ibérica,
com pano de fundo o rio Douro, as inacreditáveis paredes rochosas e a barragem
de Aldeia Dávila, que serviu de cenário para duas cenas do clássico “Doutor
Jivago”, baseado na obra de Boris Pasternak.
Regressámos
ao restaurante onde outros amigos antigos se nos juntaram, o Amadeu Martins e o Afonso Henriques (Presidente da junta de freguesias).
Daí
seguimos para o segundo lanche em casa do António Guiso e esposa. Simplesmente
admirável! Do presunto, a petiscos de borrego, a um queijo de excelência, e
vinho de bradar aos céus, nada faltou. Incluindo um pão divinal!
Fomos
então a casa de Amadeu Martins para outro petisco, onde tivemos o enorme prazer
de dar um abraço ao pai Martins, que há anos não víamos.
Já
a noite cerrada cobria a aldeia, descemos à festa de Santo António que decorria
na praça da freguesia. Aí, gratos, abraçámos antigos Amigos (o Neca e a esposa - Odete Conde), cuja lista não
caberia nesta página.
Depois
de umas “bejecas” bem bebidas, e com aperto na alma, seguimos para Mogadouro,
que a noite estava fria e no dia seguinte tínhamos que estar no Peso da Régua,
onde fomos recebidos pelo presidente do município, na feira do vinho.
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| Já na Régua com o presidente do município e Hirondino Isaías, na 1.ª
Edição do Douro Wine City |
Na sessão de autógrafos:
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| António Augusto Gonçalves em amena cavaqueira com José Veríssimo |
Nota de Rodapé:
A edição (Lema d'Origem - Carviçais) do volume foi suportada financeiramente pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta e pela Associação de Juntas de Freguesia Lagoaça/Fornos.
Teve o apoio das Casas Regionais Transmontanas de Lisboa e do Porto.
Teve o apoio das Casas Regionais Transmontanas de Lisboa e do Porto.
Os registos fotográficos são de autoria de António Ramalho.
Bem hajam!










Delicioso retrato desse dia,amigo Mandocas.Um abraço a todos os intervenientes.
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