quinta-feira, 11 de abril de 2019

“Não á Barragem de Fridão”


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra 

Tenho muita pena dize-lo, mas toda esta trampa é dos” xuxas”!!! Foi com Sócrates que teve início o processo, foi com Costa que voltou a mexer-se na trampa. E a verdade é que já está a cheirar muito mal, pelo menos a mim. O dia 18 está próximo e os abutres já estão apostos para saltar no bando da mortífera passarada que os destruidores do património natural e paisagístico da região de Basto abateram, ou tentam abater. Espero que não, mas só por milagre de Nossa Senhora da Graça é tal não pode acontecer, pois da parte dos autarcas estou desconfiado que nem uma palha mexem para evitarem o pior.
Como a serpente venenosa mestres no esperar o momento para atacar, estes “artistas” aguardam sempre para no momento em que o eleitorado anda adormecido para lançar o laço e caçar a presa fácil de cair na ratoeira que lhe é armada. Um bom desafio de futebol, uma festa de São João com feridos ofertados ao desbarato, tudo que sirva para ludibriar o pagode. E o facto é que conseguem mesmo, tal a arte desta gente no jeito de armar a ratoeira ao Zé Pagode. A troco da promessa de um chouriço o Zé Pagode acaba por dar um porco em troca, mas como é em nome da democracia dá-o de boa vontade. Santo Deus, como há tanta gente vesga!!! 
1
Na tua escrita, meu caro,
há muita gente a escrever.
Á água do rio Tâmega
outras águas vão lá ter.
2
Foi bonito sim senhor,
o discurso que nos fez,
mas só luziu, nada mais,
como da última vez.
3
Há certa gente de lá
que bem queria fazer
de Trás-os-Montes reserva
para seu verde lazer.
4
Para o seu ver de lazer,
cada tarde um interstício.
Mas o sol ri-se da gente
entre equinócio e solstício.
5
Entre equinócio e solstício,
entre solstício e equinócio,
não farás da vida alheia
as escadas do teu ócio.
6
O moínho abandonado
continua a trabalhar
na memória do salgueiro
onde o podes escutar.
7
De quem te oprime e reprime
limitas-te a dizer mal.
Arrancas uma silvinha
e deixas o silveiral.
8
Tão franzino, franzininho,
o teu poema releio,
olhando por ele o Rio,
sem ver nada de permeio.
9
Quem diz quadras, se diz terra,
põe as palavras no chão.
Um olhar de água é bastante:
umas nascem , outras não.

Junto com esta ponte que Camilo, em Maria Moisés, imortalizou, fica a famosa fonte de água sulfurosa e medicinal contra os “cravos” e outras verrugas da pele. Também já lá fui fazer a minha experiência.
E com os versos do saudoso poeta António Cabral e estas fotos elucidativas encerro este post que reforço tomando a frase que alguém também anotou: “Não à Barragem de Fridão”

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