Quando o país ainda era orientado por
pessoas decentes, com sentido ético e de carácter; quando o país ainda era um
pouco sério, as entrevistas faziam-se a gente de primeiro plano. Uma vez ou
outra, em casos excepcionais, se faziam entrevistas a gente de segundo plano, e
às de terceiro quando a excepção justificava factos de enorme profundidade.
Hoje, com o país outra vez na BANCARROTA,
fazem-se entrevistas a gente de 9º ou 10º planos. Quando não, à escória!
O jornal Sol desta semana entrevista Diogo
Feio, ex-eurodeputado europeu pelo CDS.
O que interessa reter da mesma, é o “caso
Maria de Lurdes Rodrigues”. Quando levado por Rita Porto a comentá-lo diz que
sendo o responsável pela Escola de Quadros, dirigida para os jovens, pensou
nesta senhora porque “foi alguém que marcou a Educação” e que “sempre foi uma
pessoa com capacidade de ouvir e debater”.
Só na primeira razão Diogo Feio acerta.
Esta senhora, de facto, marcou a Educação. Mas por razões absurdas e superiormente
negativas. Tudo isto está documentado e não vamos perder mais tempo com elas.
Quanto à segunda razão, Feio está totalmente equivocado. A “capacidade de ouvir
e debater” é própria de gente arreigada até ao tutano a princípios
democráticos. O que esta senhora impôs, juntamente com o sr. José Sócrates, é
tudo menos isso. Foram totalitários nas decisões e nas patifarias. Que o
partido de Feio, quando foi governo, deveria ter corrigido.
Maria de Lurdes Rodrigues, para além de
ter estado ligada à patifaria da Parque Escolar, com um prejuízo de 340 milhões
que os portugueses terão de pagar até 2019, concretizou, na realidade, as duas
metáforas de Orwell: O Triunfo dos Porcos
e 1984.
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