Por BARROSO da FONTE |
Só dia 13 de Setembro
choveu neste verão de 2016. Um verão anómalo, tórrido e com menos sombras, porque os incêndios em Portugal passaram a
medir a temperatura económica, política e social. Infelizmente custou muitas
vidas, de pessoas e de animais, já que na florestação é impossível contabilizar a área reduzida a cinzas.
Empobreceu o país, avaliou-se a degradação social.
Para esquecer este
miserabilismo aconselhamos a leitura destes livros:
Conheces SANCHO ? A académica Maria
Helena Ventura é autora de 19 títulos: sete em poesia, doze em de ficção e um
infantil. Alguns dos romances históricos fazem parte da coleção «A História de
Portugal em Romances -900 anos de histórias», contadas pelos melhores
romancistas históricos. Este volume de 368 páginas ocupa-se de D. Sancho II,
bisneto de Afonso Henriques. Baseando-se numa investigação cuidada, Maria
Helena Ventura descreve-nos a biografia
de uma das personagens mais desconhecidas da História de Portugal. No subtítulo
a romancista demonstra que os mouros guerreavam D. Sancho II. Os nobres e o
clero traíam-no. E o próprio irmão lhe cobiçava o trono. Neste último romance
de Maria Helena Ventura, decorre a
vida de uma das figuras mais trágicas e misteriosas as História de Portugal. A
história de Portugal em Romances, com o selo da Saída em emergência, começa a
impor-se como modelo de sucesso. Bem anda Maria Helena Ventura que marcou um
ritmo certificado para, através de uma escrita efervescente, «dar a conhecer a
História de uma pequena nação que sonhou ser valente e imortal».
A Bombarda de Banastarím - seis capitães e
outros mais em terras da Índia Portuguesa em meados do século XX. É este o título do mais recente livro do Tenente- General José Lopes Alves que nasceu em Lagoas,
no concelho de Valpaços (1924) e vive em Lisboa. Desde que se aposentou tem-se
dedicado a obras de inegável interesse historiográfico, como: "Entre
Cardos e Espinhos ao Anoitecer - regresso ao Verão Quente de 1936", com o
pseudónimo de A. de Alémmontes (2002); O Preto Deitado que não estava -
Moçambique, 1969 (2003) e A Morte desceu à Praia (2005). Em José Lopes Alves,
encontramos duas personalidades superiores: o militar e o escritor. A primeira
foi coroada pelo topo da carreira. A segunda está patente nos quatro dezenas de
obras cada qual a mais importante para poder ajuizar-se um século da vida
social que caraterizou o nosso país, a nossa epopeia e a comunitária.
Este militar transmontano «tem publicados diversos trabalhos de índole técnica e cultural dos âmbitos político, histórico, militar e outros, romanceados e de base histórica». Tem um curriculum militar impressionante. Desde os anos oitenta, tem produzido imensos livros da mais variada temática. A europress tem sido a sua editora de serviço. Ultrapassa já os 40 títulos em obras de índole histórica, prevalecendo em todos o domínio puramente literário. Na introdução começa o autor por dizer que foi um dos cerca de dez militares expedicionários ao Estado Português da India, entre 1955 e 1957, período durante o qual se incentivaram a subversão e o terrorismo, especialmente no distrito de Goa. Neste seu último livro de 346 páginas explica, como protagonista, aquilo que se viveu nessas longínquas paragens Indianas. Este volume é um documento histórico-militar de grande oportunidade, narrado por um distinto militar que aos 92 anos nos delicia com estes pedaços de História Portuguesa.
Este militar transmontano «tem publicados diversos trabalhos de índole técnica e cultural dos âmbitos político, histórico, militar e outros, romanceados e de base histórica». Tem um curriculum militar impressionante. Desde os anos oitenta, tem produzido imensos livros da mais variada temática. A europress tem sido a sua editora de serviço. Ultrapassa já os 40 títulos em obras de índole histórica, prevalecendo em todos o domínio puramente literário. Na introdução começa o autor por dizer que foi um dos cerca de dez militares expedicionários ao Estado Português da India, entre 1955 e 1957, período durante o qual se incentivaram a subversão e o terrorismo, especialmente no distrito de Goa. Neste seu último livro de 346 páginas explica, como protagonista, aquilo que se viveu nessas longínquas paragens Indianas. Este volume é um documento histórico-militar de grande oportunidade, narrado por um distinto militar que aos 92 anos nos delicia com estes pedaços de História Portuguesa.
Arnaldo Moura -memórias de um padre do
Povo. Maria da Assunção Anes Morais organizou, em tempo recorde, uma biografia
que veio eternizar um pároco que deixou um rasto de generosidade, de bondade e
de humanismo. Esse pároco chamou-se Arnaldo Alves de Moura, nas freguesia de
Pinho, do concelho de Boticas. Ordenou-se em 20/9/1958 e faleceu em 28 de Março
de 2015. Para entrar na memória do povo um padre, como outra qualquer pessoa
não precisa de fazer milagres. Basta-lhe ser afável, dialogante e sobretudo
justo. Nas 350 páginas deste livro, não se descrevem fatos e feitos façanhosos
deste bondoso Padre Arnaldo Moura. Mencionam-se quase uma centena de
testemunhos, das mais variadas figuras que com ele conviveram e que são
comprovativos da grandeza humana deste padre que não precisou de sair do seu
terrunho para merecer uma homenagem. A Câmara de Boticas e a freguesia de Pinto
irmanaram vontades e conjugaram esforços para que se perpetuasse a figura
irrepreensível de um cidadão que, a docente e investigadora Maria da Assunção
Anes Morais condensou num livro sério, oportuno e exemplar.
Barroso da Fonte
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