O juiz Carlos Alexandre já foi alvo de
denúncias anónimas sobre contactos com jornalistas que nunca teve. Foi obrigado
a um striptease salarial e a relatar a inspectores judiciais todos os
rendimentos da família. Foi vasculhado por causa de um empréstimo de 4 mil
euros num programa de TV dirigido por Sandra Felgueiras, filha da famosa
arguida Fátima Felgueiras, que fez outro programa onde explorava alegadas
"coincidências" entre as decisões do juiz e as notícias de um
jornalista.
Foi "aconselhado", por superiores,
a suavizar decisões sobre o crime de branqueamento em processos relacionados
com Angola. Viu processos de obras em casa espiolhados e decisões suas
achincalhadas por desembargadores da Relação de Lisboa que passaram mais de uma
década em comissões de serviço nomeados pelos amigos políticos, com base em
opiniões e não em argumentação jurídica. Viu os filhos ameaçados com pistolas
deixadas em cima das respectivas fotografias.
Nunca teve uma repreensão do Conselho
Superior de Magistratura. Tem quase trinta anos de serviço público, centenas de
decisões acolhidas pelo direito e uma folha de serviço impecável. Tudo isso é
indiferente aos pregadores evangélicos como Louçã e a outros que o macaqueiam,
que reduzem tudo ao interesse indisfarçável que prosseguem e que não é outro
senão safar Sócrates, mesmo que isso leve Ricardo Salgado, Oliveira e Costa e
Duarte Lima na mesma água do mesmo banho a deitar fora. Todos vítimas do
malandro Carlos Alexandre e do iníquo Estado de direito em que vivemos… Grandes
democratas!
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