Por: Costa Pereira
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Portugal, minha terra. |

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A respeito da origem etimológica do topónimo contaram-me que no morro que
serve de pano de fundo a este embondeiro, vizinho dos escritórios da AAA, viveu
em tempos remotos um famoso caçador chamado Bambo, que certo dia quando
regressava da caça caiu com gravidade e morreu. Então os nativos apressam-se a
informar: Cai(m) Bambo e morre.
Vagar tive também para me aventurar a mexer na máquina digital e sem
conhecimentos técnicos fazer o meu primeiro vídeo. É fácil para quem sabe, mas
para mim foi uma descoberta maior do que para Newton, a lei da
gravidade.
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Eram 08h10 quando deixamos a vila que criada a 1 de Setembro de 1921, teve
por seu 1º administrador António Rodrigues que, vi algures, inicialmente se
instalou em Catengue, a 30km a Oeste da sede municipal Caimbambo. Se a viagem
fosse de Comboio, e ele como dantes circulasse, a distância entre Caimbambo e
Huambo rondaria os 262km. Por estrada andará, também, por aí. Já com a vila a
perder de vista, num derradeiro adeus, seguimos em direção do "morro da
vitória" ou "Irmãos gémeos" .
Pela sua fama a morro merece um foto tirada de mais perto
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Também aqui à entrada da Ganda, esta taberna me despertou curiosidade pelo
titulo que escolheu e tem na frontaria: Taberna dos Irmãos de Verdade.
O rio Catumbela continua cheio, e quando o seu caudal for bem aproveitado
Angola será ainda mais rica.
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Desvio para o Bongo, mas nesse dia seguiu-se em frente para na cidade
descarregar a trouxa e tomar um merecido banho de chuveiro que nem em todos os
sítios é fácil.
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Ás 12h04 eis-me chegadinho a esta bela praça da capital do Planalto Central
angolano, que após restaurada já dá um cheirinho ao que foi. Vale sempre alguma
coisa os maiorais do mando provincial ou municipal assentarem arraiais em certo
espaço, ao menos aí, não raro, as obras ganham formosura e prontidão....Que
diferença do que se passa, entre Caimbamdo e Huambo!--------------------------
Dos comentários destaco um de Hipólito Nóbrega que diz:
“Gostei muito dever fotografias de caimbambo, onde fiz a 4ª classe há
uns anos, estava na escola quando houve um acidente de moto que levou a vida de
um jovem com 20 anos mais ou menos, não me lembro da família em questão; o meu professor coxeava um bocado; colegas de
escola, lembro-me de uma de nome Adelaide Borges, e de uma Isabel, são os
únicos nomes que ainda recordo. Havia um senhor comerciante de nome Borges, pai
da Adelaide Borges; os meus pais trabalhavam numa fazenda de sisal dos Antunes
e Rosalis, ficava a uma distancia de 10 KMS; havia uma outra fazenda do mesmo
proprietário, onde havia um grande pomar da famosa laranja de caimbambo, gostava imenso de falar com a Maria Adelaide
Borges ou outros colegas dessa época, o meu numero de telefone é 964 059 902.
Muito obrigado por essas fotos de Caimbambo, Nova Lisboa e Huila”
Ao mesmo respondi:
“Tenho muita pena, mas como deve ter percebido eu fui a Caimbambo
casualmente na companhia de minha filha que durante algum tempo esteve em
Angola a trabalhar num projecto da UE. Não fiquei com os contactos de ninguém,
mas penso que o comerciante português que cito no post podia ser a pessoa ideal
para responder ao vosso desejo. Nada como experimentar. Muitas felicidades. Foi
para mim um prazer muito grande testemunhar a vossa visita a blog. Bem haja”.
Continua
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