segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Bancarrota e a Divida Pública

Ministro das Finanças de Portugal

Primeiro Ministro de portugal
Estará o perigo da bancarrota ultrapassado?

A Dívida

A necessidade de cortar quatro mil milhões na despesa, mostra bem o estado em que os “socialistas” do tempo de José Sócrates deixaram o país: na bancarrota!
Apesar do estado calamitoso em que este governo encontrou o país, um ano e meio, depois de ser eleito, os mercados parecem confiar (agora) na acção do Ministro das Finanças. E as emissões de divida de prazos mais curtos têm corrido favoravelmente, com as taxas em queda contínua. Além do mais, no mercado secundário os juros aplicáveis à divida portuguesa estão a cerca de 6%, na maturidade de dez anos. Ou seja, quase 10 pontos percentuais abaixo do panorama em que o governo encontrou o país quando foi eleito. Já no caso da divida a cinco anos, a taxa de juro pedida pelos investidores no mercado secundário está nos 5%.
Com o regresso às emissões de divida de longo prazo, afastado o perigo de Portugal tornar a ver as suas taxas de juro dispararem para níveis astronómicos, o país tem razões para sonhar; para ter a esperança de afastar o fantasma da bancarrota a que foi conduzido.
O que leva o bando que vive das trapalhadas e balbúrdias a alardearem eleições antecipadas.


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IAC (Iniciativa para a Auditoria Cidadã à Divida Pública)

No passado dia 19 reuniu-se. A este movimento pertencem personalidades como Ana Benavente, Boaventura Sousa Santos, José Castro Caldas, Manuel Carvalho da Silva, Ulisses Garrido e Adelino Gomes.


O movimento que surgiu há cerca de um ano, tem como objectivo auscultar as razões que levaram à astronómica divida do país, que o deixou na bancarrota. Ana Benavente foi peremptória quando instigada pelo jornalista do jornal Público, Nuno Ribeiro: “Algumas das conclusões são, como suspeitávamos, que a divida pública foi contraída com o BPN e as parcerias público – privadas (PPP), não é a divida das famílias que pesa”.

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A nós que não temos os meios destas organizações, que pecam porque são sectárias, não nos dizem nada de novo. O sociólogo António Barreto, por exemplo, há muito que tem a impressão de que existem clausulas secretas nos contratos das PPP. E um juiz do Tribunal de Contas foi peremptório ao afirmar que havia cláusulas não sabidas e que os documentos das parcerias não estavam completos.
Estas (quase) certezas, porque vindas de onde vêm, já originaram revisões de contratos em que, de repente, o governo poupou mil milhões! Quer dizer que foram contratos a roçar o crime. E então? Ficamos por aqui? Provavelmente sim.

Armando Palavras

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