quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Festa em Lumbrales - ONU - Aliança das Civilizações - Grande rota do vale do Côa - Noticias da Cãmara de Vila real





Carlos D'Abreu

125 anos da Linha do Douro: festa em Lumbrales no passado domingo
HOUSTON: OBJECTIVO CUMPRIDO
A estação de Lumbrales recupera vida como espaço de ócio e cultura.

Centenas de pessoas, muitas delas crianças, passearam pela via a bordo de veículos ligeiros.
 O "espirito Houston" assumido pela associação Tod@via conseguiu recuperar parte das instalações ferroviárias como enclave para o ócio, a cultura e o turismo, mostrando as possibilidades desta linha como um recurso turístico gerador de riqueza para o oeste salmantino e leste transmontano-duriense.
A estação ferroviária de Lumbrales acolheu no passado domingo uma jornada festivo-reivindicativa pelo abandono a que foi votada a via, com um encontro de centenas de salmantinos e portugueses atraídos pela oferta de poderem passear pela via a bordo de pequenos comboios e biclonetas. Algo impossível e impensável depois do encerramento ao tráfego desta ferrovia em 1985. E no ano da comemoração do 125.º aniversário da conclusão do Caminho-de-ferro do Douro (Porto – Salamanca), hoje desactivado entre La Fuente de San Esteban – Pocinho e  classificado do lado espanhol como Bem de Interesse Cultural com a categoria de Monumento desde 2000.
Ao tempo, foi uma utopia a sua construção devido não só às dificuldades económicas da época como às dificuldades técnicas oferecidas por um espaço geográfico que discorre pelas escarpadas arribas.
Hoje, 125 anos depois e com uma situação económica também desfavorecida, a utopia de recuperar esta via encerrada ao trânsito, como espaço de ócio e como elemento gerador de riqueza para a região, também pode ser uma realidade.
A Associação de Fronteira Tod@via lembrou que em tempos de crise económica também se pode conseguir o impossível, graças ao voluntariado social, sem pedir às administrações públicas nem dinheiro nem investimentos, apenas as autorizações pertinentes, isto é, exemplos de novas soluções não ensaiadas pelas referidas administrações.
Numa jornada reivindicativa, com uma atitude e conteúdo positivo não isenta de humor - nos cartazes espalhados à volta da estação podia ler-se "Passagem sem comboio", "Atenção ao guarda" ou, "Perigo: MONUMENTO abandonado"-, tratou-se de celebrar os resultados das soluções ensaiadas para resolver o problema do abandono da linha. A Tod@vía apelou à sociedade civil para que esta, com a colaboração de voluntários activos, pudesse recuperar um espaço de cultura para o ócio e como elemento gerador de riqueza. A proposta de nulo custo económico para as Administrações Públicas resultou na limpeza de 32km de vegetação e, a prova é que veículos ferroviários ligeiros podem nela transitar com segurança, inclusivamente no estado actual de conservação. Parecia um sonho que houvesse tanta gente comprometida com a salvaguarda deste MONUMENTO.
Passeios pela via-férrea e música.
As actuações do voluntariado nas jornadas de “facendera” realizadas desde Março de 2011 e a absoluta implicação dos proprietários de veículos ligeiros construídos para circular por esta via, e o compromisso dos grupos musicais “How are Blues” e “Sr. Jabalí y sus jabatos” -que ofereceram dois magníficos concertos-, permitiram usufruir  de um dia inolvidável a centenas de participantes, muitas crianças, pais e gente mais velha que recordava as suas viagens no comboio que ligou Salamanca com a foz do Douro. E tudo gratuitamente, para surpresa de muitos, que chegaram à estação de Lumbrales com a intenção de comprar bilhete para os peculiares veículos: o G.P.721 (de Lumbrales), o TrenPujo (de Burgos) e o B.O. Train (de Gondomar), para além das emblemáticas biclonetas de Hinojosa, o primeiro invento para percorrer esta linha das Arribas.
A Junta Directiva da associação Tod@via agradeceu a colaboração especial dos proprietários dos veículos e dos grupos musicais, fazendo-o com a cumplicidade dos alcaides dos “Ayuntamientos” de La Fregeneda, Hinojosa e o tenente-alcaide de Lumbrales, que entregaram um diploma de distinção a estes destacados voluntários. Um gesto de cumplicidade por parte dos edis que apostaram no apoio à iniciativa de recuperação por parte da associação Tod@via.
Uma merenda fraternal, animada pelos acordes dos referidos grupos musicais salmantinos, encerrou o primeiro dos actos programados por Tod@via para comemorar os 125 anos deste caminho-de-ferro ibérico.


 


Jorge Sampaio
Internacional
Chefe da Aliança das Civilizações quer mais envolvimento das cidades

Rádio ONU Mônica Villela Grayley
O alto representante da Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio, afirmou que as cidades precisam ter um papel mais ativo na promoção do diálogo entre diferentes povos. O ex-presidente de Portugal, que deve deixar a chefia da Aliança no fim deste ano, falou à Rádio ONU sobre os recentes protestos no norte da África e da falta de entendimento entre culturas diversas.
"É uma grande batalha, sem dúvida nenhuma. À medida que os povos praticam mais religiões, e que o espaço público está cheio de novas religiões de tipos diferentes, são novos problemas que surgiram, e que tem que ser administrados pelo Estado. Também pela comunidade local. A importância das cidades é decisiva sobre as políticas intercomunitárias que se podem desenvolver. Políticas regionais, internacionais. Coordenação das várias ações das Nações Unidas e as múltiplas atividades que existem e que às vezes são positivas, mas não se tira o proveito que se deveria tirar. Portanto, é uma batalha que não tem trégua, mas é uma batalha pela paz", disse

ONU
A Aliança das Civilizações, que é gerida pelas Nações Unidas, foi criada pelos governos da Espanha e da Turquia numa tentativa de aproximar países e povos do Ocidente e do Oriente na promoção da paz.
Desde a sua criação há cinco anos, o grupo estava sendo liderado pelo ex-presidente português, Jorge Sampaio. Na semana passada, o secretário-geral da ONU nomeou o substituto de Sampaio, que será o ex-embaixador do Catar Nassir Abdulaziz al-Nasser para o posto.
Segundo Jorge Sampaio, haverá um período de transição entre os dois líderes até fevereiro de 2013.




Foz Côa - Grande Rota do vale do Côa
 

 
 Noticias da Cãmara de Vila Real

 De "Jornal do Norte" para "Tempo Caminhado" 

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