Entrevista ao Mensageiro de Bragança - Luandino Vieira
Luandino Vieira |
Luandino Vieira. Pseudónimo literário do escritor angolano José Vieira Mateus da Graça (Vila Nova de Ourém, 1935).
Português de nascimento, passou a juventude em Luanda, onde conclui os estudos secundários. Preso pela PIDE em 1959 e 1961, foi condenado a catorze anos de prisão no Tarrafal (Cabo Verde), regressando a Portugal em 1972, com residência vigiada em Lisboa. Em 1975, regressou a Luanda onde ficou até 1992. Foi director da Televisão Popular de Angola, director do Instituto Angolano de Cinema e participou na fundação da União dos escritores Angolanos, de que foi Secretário-Geral. Com a guerra civil angolana que se prolongava sem fim à vista, acabou por vir viver para Vila Nova de Cerveira, onde vive actualmente.
Escreveu várias obras, entre as quais: A cidade e a infância (1957); A vida verdadeira de Domingos Xavier (1961); Luuanda (1963); No antigamente da vida (1974); Nós, os do Makuluso (1974); O livro dos rios (2006) e O livro dos guerrilheiros (2009).
Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio Camilo Castelo Branco, seu primeiro prémio, em 1965, quando ainda estava na prisão, e o último que lhe foi atribuido ( mas que Luandino se recusou a receber por motivos pessoais), incontestavelmente o mais notável, o Prémio Camões, em 2006.
Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio Camilo Castelo Branco, seu primeiro prémio, em 1965, quando ainda estava na prisão, e o último que lhe foi atribuido ( mas que Luandino se recusou a receber por motivos pessoais), incontestavelmente o mais notável, o Prémio Camões, em 2006.
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