Durão Barroso - Presidente da Comissão Europeia |
Durão Barroso, no discurso da União feito na quarta-feira, acusou a banca de ser responsável pela crise; causadora do “problema”. O Presidente da Comissão Europeia disse que apesar de países como Portugal, Grécia e Irlanda, estarem a fazer um enorme esforço de ajustamento, continuam a ter um problema de financiamento da economia. Pois “houve a contaminação do problema da divida soberana com os problemas dos bancos”. E acusou o sector financeiro de “comportamento irresponsável”. Não foi, portanto, o euro que criou o problema, pois “o Reino Unido colocou mais dinheiro dos contribuintes para salvar o sector bancário do que qualquer outro país da Europa. A Islândia não é um membro do euro nem da União Europeia. Então não foi o euro que criou o problema”.
E disse ainda: Infelizmente, vemos que algumas pessoas no sector financeiro não aprenderam nada. Temos visto bancos nos Estados Unidos a financiarem o Irão, contra toda a legislação americana. Temos visto bancos ingleses a financiarem os cartéis da droga no México”.
Defendeu ainda a supervisão mais efectiva para evitar assim as “práticas intoleráveis”, nas quais os bancos “insistem”.
Acabou então por defender a Europa como uma federação de Estados-nação. “ Acredito numa Europa em que as pessoas são orgulhosas das suas nações, mas também orgulhosas de serem europeias”, rematou.
Consulte este site:
2011 09 29 durão barroso estado da união SIC.avi - YouTube
E disse ainda: Infelizmente, vemos que algumas pessoas no sector financeiro não aprenderam nada. Temos visto bancos nos Estados Unidos a financiarem o Irão, contra toda a legislação americana. Temos visto bancos ingleses a financiarem os cartéis da droga no México”.
Defendeu ainda a supervisão mais efectiva para evitar assim as “práticas intoleráveis”, nas quais os bancos “insistem”.
Acabou então por defender a Europa como uma federação de Estados-nação. “ Acredito numa Europa em que as pessoas são orgulhosas das suas nações, mas também orgulhosas de serem europeias”, rematou.
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È oportuno, depois desta intervenção do Dr. Durão Barroso, aconselhar a leitura de dois livros: O de Paul Krugman e o de Marc Roche, correspondente financeiro do Monde na City, em Londres, há mais de vinte anos, logo um profundo conhecedor do mundo financeiro anglo-saxónico. Autor de várias obras entre as quais destacamos Elisabeth II, laderniére reine, 2007 e Un Ménage à trois, 2009.
Segundo Marc Roche , O Banco está em todo o lado: a falência do banco Lehman Brothers, a crise grega, a queda do euro, a resistência da finança e até a maré negra do golfo do México.
Segundo Marc Roche , O Banco está em todo o lado: a falência do banco Lehman Brothers, a crise grega, a queda do euro, a resistência da finança e até a maré negra do golfo do México.
O que importa reter é que as posições do Presidente da Comissão Europeia vão ao encontro das posições tomadas pelo BCE e pelo Tribunal Constitucional da Alemanha.
Pedro Passos Coelho - Primeiro - ministro de Portugal |
Entrevista do Primeiro-ministro
Ontem, depois da entrevista do Primeiro-ministro, só não ficou esclarecido quem não quis. Os do costume. A pobreza intelectual de quem comentou a entrevista é confrangedora. E sobre isso ficamo-nos por aqui.
Uma coisa é certa, as medidas tomadas têm seguido um caminho universal (para todos), ao contrário dos governos socialistas que as tomaram em nome do todo mas apenas as aplicaram a alguns que, desde 2006, vêem os seus vencimentos reduzidos.
Este clamor de certas figuras gradas da democracia, se é que isto ainda se pode chamar democracia, existe precisamente porque agora (só agora em 2012) lhe foram ao bolso!
Quanto a António José Seguro, soube o país que iria vetar o orçamento e mover uma moção de censura ao Governo. Que o faça. Não chegaram quase sete anos de governação que levaram o país à pré-bancarrota? E já agora sobre a sua proposta para criar um imposto extraordinário às PPP, ocorre-nos perguntar o seguinte: Quem as criou? Quem lhes facultou uma renda estatal vitalícia? [ remete-se para as declarações do juiz Carlos Moreno]
Teresa Leal Coelho (uma das vice-presidentes do PSD) foi bem clara na Assembleia (Quarta-Feira). Os governos de José Sócrates “destruíram o âmago de Portugal”. Deixaram o país perto da bancarrota e Portugal “viveu uma perversão da democracia”, com a celebração de parcerias público-privadas (PPP) “obscuras” ou com a proliferação de institutos públicos e fundações. “Portugal é hoje um país em risco e é preciso dizer isto diariamente aos portugueses. Os responsáveis por essa situação têm rosto e são os mesmos que persistem em tentar iludir os portugueses”.
E o ministro das finanças, Vítor Gaspar, foi bem claro: “Os que querem quebrar a unidade de depósito e a unidade de vontade dos portugueses estão a enfraquecer a posição de Portugal e a aumentar a probabilidade da concretização de riscos catastróficos”.
Porque a questão é esta:" Com o PS à solta (por muita asneira que diga) e a ameaça de uma séria militância de "rua", Pedro Passos Coelho sem uma coligação compacta e verdadeiramente disciplinada não resiste com certeza muito tempo. E, se por acaso isso acontecer, o BCE, a Troika e os mercados deixarão pouco a pouco que Portugal se afogue sozinho. Como, aliás, se não tomar juizo, sem dúvida merece" (Vasco Pulido Valente, Público- 14-9-XII).
Uma coisa é certa, as medidas tomadas têm seguido um caminho universal (para todos), ao contrário dos governos socialistas que as tomaram em nome do todo mas apenas as aplicaram a alguns que, desde 2006, vêem os seus vencimentos reduzidos.
Este clamor de certas figuras gradas da democracia, se é que isto ainda se pode chamar democracia, existe precisamente porque agora (só agora em 2012) lhe foram ao bolso!
Quanto a António José Seguro, soube o país que iria vetar o orçamento e mover uma moção de censura ao Governo. Que o faça. Não chegaram quase sete anos de governação que levaram o país à pré-bancarrota? E já agora sobre a sua proposta para criar um imposto extraordinário às PPP, ocorre-nos perguntar o seguinte: Quem as criou? Quem lhes facultou uma renda estatal vitalícia? [ remete-se para as declarações do juiz Carlos Moreno]
Teresa Leal coelho |
Ministro das Finanças - Victor Gaspar |
E o ministro das finanças, Vítor Gaspar, foi bem claro: “Os que querem quebrar a unidade de depósito e a unidade de vontade dos portugueses estão a enfraquecer a posição de Portugal e a aumentar a probabilidade da concretização de riscos catastróficos”.
Vasco Pulido Valente |
Aconselha-se o Povo (e os que nunca ficam esclarecidos) a ler a entrevista dada ao jornal Público (ontem) pelo chefe da missão do FMI, Abebe Selassie
E já agora, porque não os textos de Soromenho Marques e Esteves Cardoso?
O texto de Soromenho Marques foi publicado no Diário de Noticias
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