segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A última semana portuguesa

Pedro Passos Coelho - Primeiro -minidstro de Portugal
 

O silêncio  de Portas

Paulo Portas- Ministro dos
 Negócios Estrangeiros
Apresentadas as medidas de austeridade ao país pelo Primeiro-ministro, ouvido o clamor de determinadas vozes que ainda não tinham contribuído com nenhum esforço para salvar o país, o dr. Paulo Portas desapareceu. Apareceu neste Domingo com uma declaração vazia. Dizendo que discordou da medida (TSU), mas não apresentando as alternativas [Sobre esta questão, Vítor Constâncio (vice do BCE) disse ontem que novas medidas têm que ser cumpridas para Portugal continuar a beneficiar da ajuda da zona euro e do FMI. E Guilherme de Oliveira Martins também]. Uma matéria do domínio privado da governação.
O Primeiro-ministro deu a cara, veio à luta, o dr. Portas resguardou-se deixando-o isolado (e entalando-o como fazem as crianças). O cidadão comum é perspicaz. Sabe bem que Pedro Passos Coelho se saiu melhor que Paulo Portas. Portas descredibilizou-se com o seu silêncio. E o PSD, na resposta ao CDS, saberá reflectir sobre a emergência a que o país está sujeito. O Primeiro-ministro é um homem honesto e inteligente e saberá estar à altura da emergência nacional. Ao contrário da verborreia de certos colunistas, saberá estar preparado para o momento político (que também é histórico).

 
É bom que se divulgue a entrevista concedida ao jornal Público (13) pelo chefe da missão do FMI, Abebe Selassie.

 

 

Fundações

Soubemos agora que os contribuintes andam a sustentar fundações e outro tipo de associações que o governo vai extinguir nuns casos, ou vai diminuir os subsídios, noutros. Vão ser extintas cerca de 40 e a outras tantas serão restringidos os subsídios. Pelo menos, existem 404 fundações que apenas servem fins sectários de natureza pessoal e politica. Ou seja, não servem para nada.
Estão ainda neste rol 174 IPSS. Mas o Estado tem sustentado muitas fantasias que é, de facto, necessário cortar, ainda que tardiamente: museus, auditórios, casas-museus … e algumas “alarvidades” das câmaras municipais em vésperas de eleições.
Contas por alto, os números apresentados dariam para 80.000 vencimentos. Ou seja, dava para pagar dois vencimentos mensais (de 1000 euros) a 40.000 famílias
 

 

Habitação
 

 


As manifestações

É claro que ninguém pode andar satisfeito com a austeridade. Nem o próprio governo andará. Mas que se há-de fazer quando o país foi levado á bancarrota! E quando é forçoso cumprir um memorando de entendimento assinado pelo governo socialista de José Sócrates!
O POVO saiu à rua com grande expressão e com enorme legitimidade. Mas ao contrário daquilo que os instigadores previam, demonstrou ser mais civilizado do que eles. E mais compreensivo (sabe bem quem atirou o país para a bancarrota). Nesta fotografia ao lado pode bem verificar-se o que se diz. Ordeiro, trazia cartazes contra a austeridade (e contra os políticos de um modo geral). Mas não se vislumbra um único cartaz que ridicularize alguém. O povo português é muito mais letrado que os analfabetos que o instigaram, que os lunáticos, os tontos que o pretenderam (e pretendem) atiçar.
É claro que os instigadores (que foram sempre os verdadeiros privilegiados do sistema) não vão ficar quietos. E, como diz o adágio, “água mole em pedra dura …”.
Vamos aguardar. Vamos esperar até Março. Pode ser que nos livremos do mar de chamas que tem destruído a alma GREGA, que é a alma EUROPEIA e, no fundo, a PORTUGUESA.
 
 


A.J.S.

António José Seguro deu uma entrevista ao jornal Público de Domingo (15). Bem podia estar calado. Porque o que disse foi o que não disse. Vazia e amorfa. Evita o tema da bancarrota e é imiscível à governação. Quando a jornalista o confronta com um Governo de salvação de iniciativa presidencial, a bazófia de AJS é confrangedora: “Já demonstrei ao longo deste ano que sou útil ao país como líder do principal partido da oposição”. É claro que é. Botar “faladura” é fácil, assumir a governação de um país é bem mais complicado.
 
Esqueçam a filiação ou               simpatias partidárias, só por esta vez...    Verifiquem neste site como foi instituido o saque em Portugal desde 2005. O corneteiro continua desaparecido ...  
http://www.youtube.com/watch_popup?v=tJj0H5C-uhc                  
             

Recebido via internet
 

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