Presidente da República Portuguesa com o Principe das Astúrias na inauguração de projecto pioneiro de energia eólica no mar |
Póvoa de Varzim - Com nova
plataforma eólica ao largo da Póvoa, Portugal pode dar “passo de gigante” - Aposta da EDP
Com o novo projecto de energia
eólica instalado ao largo da Póvoa de Varzim, o Windfloat, Portugal pode “dar
um passo de gigante no aproveitamento das potencialidades de um país em matéria
de energia eólica offshore“.
Foi o Presidente da República que
o disse, este sábado (16 de Junho), durante a inauguração do Windfloat, uma
plataforma de energia eólica instalada no mar, a 6 quilómetros da
costa da Póvoa de Varzim. Ainda se encontra em fase de testes e representa um
investimento de cerca de 23 milhões de euros.
Cavaco Silva referiu que a Póvoa
de Varzim “ficará marcada” por ser o local que acolhe este projecto, que contribuirá,
assim deseja, para a redução da dependência de energia externa.
“Reduzindo a nossa dependência
externa, reduz-se a nossa dependência dos preços do petróleo e até a variação
da cotação do dólar em relação ao euro, e isso pode contribuir para que os
portugueses tenham preços [de energia eléctrica] mais baixos”, frisou.
Aposta no mar em curso
Portugal pode estar a “estimular”
mais empreendedores, investidores nacionais e estrangeiros a apostar no mar
português com este projecto, e até criar mais empregos, sublinhou.
“Tenho insistido nas
potencialidades do mar para o desenvolvimento económico e social do país e
temos imenso espaço” para crescer, disse Cavaco, referindo-se a áreas como a
pesca, a aquacultura, a biologia e a energia renovável, entre outras.
Para o Presidente da República,
“neste momento existem sinais de mudança” em Portugal que “estão a merecer
atenção particular do Ministério” da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
Ordenamento do Território.
Os ventos de Espanha
Cavaco afirmou ainda esperar que
a Espanha “ultrapasse as dificuldades” que enfrenta no seu sistema bancário,
porque tal pode afectar o crescimento económico de Portugal.
O chefe de Estado reafirmou ser
“possível que na parte final do ano ocorra uma inversão da tendência do
crescimento económico”.
Contudo, disse, é preciso “não
esquecer que há neste momento um problema adicional”, referindo-se à crise na
Espanha.
O país vizinho, salientou, é o
primeiro cliente de Portugal e é uma das maiores fontes de turismo de Portugal,
portanto, “o que for bom para a economia espanhola será bom para a economia
portuguesa” e vice-versa.
De
“Jornal do Norte” para “Tempo Caminhado”
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