segunda-feira, 18 de junho de 2012

Póvoa de Varzim - Energias renováveis, projecto pioneiro a nivel mundial





Presidente da República Portuguesa com o
 Principe das Astúrias
 na inauguração de projecto pioneiro
de energia eólica no mar
Póvoa de Varzim -  Com nova plataforma eólica ao largo da Póvoa, Portugal pode dar “passo de gigante” - Aposta da EDP

Com o novo projecto de energia eólica instalado ao largo da Póvoa de Varzim, o Windfloat, Portugal pode “dar um passo de gigante no aproveitamento das potencialidades de um país em matéria de energia eólica offshore“.
Foi o Presidente da República que o disse, este sábado (16 de Junho), durante a inauguração do Windfloat, uma plataforma de energia eólica instalada no mar, a 6 quilómetros da costa da Póvoa de Varzim. Ainda se encontra em fase de testes e representa um investimento de cerca de 23 milhões de euros.
Cavaco Silva referiu que a Póvoa de Varzim “ficará marcada” por ser o local que acolhe este projecto, que contribuirá, assim deseja, para a redução da dependência de energia externa.
“Reduzindo a nossa dependência externa, reduz-se a nossa dependência dos preços do petróleo e até a variação da cotação do dólar em relação ao euro, e isso pode contribuir para que os portugueses tenham preços [de energia eléctrica] mais baixos”, frisou.

Aposta no mar em curso
Portugal pode estar a “estimular” mais empreendedores, investidores nacionais e estrangeiros a apostar no mar português com este projecto, e até criar mais empregos, sublinhou.
“Tenho insistido nas potencialidades do mar para o desenvolvimento económico e social do país e temos imenso espaço” para crescer, disse Cavaco, referindo-se a áreas como a pesca, a aquacultura, a biologia e a energia renovável, entre outras.
Para o Presidente da República, “neste momento existem sinais de mudança” em Portugal que “estão a merecer atenção particular do Ministério” da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território.

Os ventos de Espanha
Cavaco afirmou ainda esperar que a Espanha “ultrapasse as dificuldades” que enfrenta no seu sistema bancário, porque tal pode afectar o crescimento económico de Portugal.
O chefe de Estado reafirmou ser “possível que na parte final do ano ocorra uma inversão da tendência do crescimento económico”.
Contudo, disse, é preciso “não esquecer que há neste momento um problema adicional”, referindo-se à crise na Espanha.
O país vizinho, salientou, é o primeiro cliente de Portugal e é uma das maiores fontes de turismo de Portugal, portanto, “o que for bom para a economia espanhola será bom para a economia portuguesa” e vice-versa.
 
De “Jornal do Norte” para “Tempo Caminhado”

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