Assunção Cristas - Ministra da Agricultura |
Dispensa do
pagamento de contribuições para a Segurança Social
A CONFAGRI
subscreveu, no dia 8 de Junho, na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém,
um Protocolo com os Ministérios da Agricultura
e da Solidariedade Social, com a
finalidade de, em parceria com os dois Ministérios, colaborar no apoio aos
beneficiários no preenchimento e recolha de Requerimentos referentes à dispensa do pagamento de contribuições para
a Segurança Social por parte de produtores
agrícolas, ou ao deferimento do pagamento de contribuições para a Segurança
Social, por parte de entidades
empregadoras.
As medidas
protocoladas inserem-se, nos termos da Portaria
nº 178/A/2012, nas medidas de mitigação dos impactos da seca e beneficiam
explorações do continente, que tenham por objecto principal a produção
agrícola, pecuária ou a apicultura.
A partir do
início desta semana as Organizações associadas da CONFAGRI, que trabalham em
rede com a Confederação, intervirão na aplicação do Protocolo, em todo o
território do Continente.
O Protocolo será
subscrito pelos Ministros titulares dos dois Ministérios e por parte da
CONFAGRI, pelo Presidente- Manuel dos
Santos Gomes e pelo Secretário Geral- Francisco
Silva.
Lisboa, CONFAGRI
7 de Junho de 2012
Contacto para
esclarecimentos e declarações:
Secretário-geral
da CONFAGRI – Eng.º Francisco Silva – 967 420 630
Presidente da
CONFAGRI – Sr. Manuel dos Santos Gomes – 933 005 185
Marco António Costa - Secretário de Estado da Segurança Social |
Take da Agência
Lusa - Declarações do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança
Social
O secretário de Estado da Solidariedade, Marco
António Costa, disse no dia 9 que, com a governação PSD/CDS, Portugal
demonstrou que não é "irmão gémeo" da Grécia e recuperou a
credibilidade internacional.
Marco António
Costa, falando na Universidade do Poder Local do PSD, que decorre na Curia,
distrito de Aveiro, comparou a situação atual com a que se vivia há um ano e
meio, sob a governação socialista.
"Há um ano
pressentia-se um ambiente de conflitualidade explosiva. Falava-se de Portugal e
da Grécia como gémeos com os mesmos sintomas e comportamentos. Percebia-mos que
estávamos perto de um processo similar", recordou.
Na perspetiva de
Marco António Costa, o caminho percorrido permitiu a Portugal readquirir a
credibilidade internacional, porque foram feitos ajustamentos "dos mais
difíceis e profundos de que há memória, com paz social e respeito dos poderes
públicos pelas opiniões divergentes" e essa foi a "opção de
fundo" para uma governação difícil.
"Readquirimos
o valor da credibilidade: os que há um ano nos consideravam como lixo,
reconhecem hoje que somos um povo e um país num caminho acertado, para uma rota
diferente de economia sustentada e em crescimento", afirmou.
Considerando
que, ao avaliar um ano de governação, "é importante perceber como estava o
país", Marco António Costa acusou o executivo de José Sócrates de ter
comprometido a credibilidade internacional, por apresentar sucessivos planos de
austeridade "que o governo do PS não tinha capacidade para cumprir e que
pretendiam apenas servir de carta de conforto para os credores".
Um ano depois, o
orador diz que a situação é bem diferente porque o atual Governo assumiu um
plano de ajustamento da economia e das finanças públicas "sem
paralelo" em nenhum outro país europeu, e sujeito à verificação periódica dos
que emprestaram o dinheiro.
"No passado
de PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] em PEC, não éramos capazes de
concretizar uma única meta e hoje todas as verificações demonstram que estamos
a cumprir", declarou.
Marco António
Costa deu como exemplos do que mudou no país a pacificação das escolas, que
eram "campo de batalha política, com a Educação a viver em pé de
guerra", a Saúde, em que " foi vencida a batalha com a indústria farmacêutica,
com uma poupança de 300 milhões de euros", e a resolução de "um dos
mais graves problemas", o das autarquias.
"O poder
local estava em enormes dificuldades financeiras porque, entre outras razões,
teve de se substituir, em muitas matérias, ao poder central e este governo fez
a lei dos compromissos que estanca a despesa sem cobertura orçamental, e a
seguir ajudou a restruturar o passivo local", salientou.
Lusa / Fim
De "Jornal
do Norte" para "Tempo Caminhado#
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