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Lista de escolas em que se registaram casos de covid-19:
Esclarecimentos sobre esta lista em atualização permanente
A FENPROF solicitou ao Ministério da Educação uma lista
atualizada de escolas onde se registaram casos de Covid-19, bem como informação
sobre os procedimentos adotados, mas não obteve resposta, apesar de o ministério
estar obrigado, por lei, a disponibilizar essa informação. Entretanto, a DGS
reconheceu a existência de 23 surtos em escolas, atualizando, depois, para 28,
número que ficava muito abaixo daquele que, através da comunicação social e por
informação dos professores, era do conhecimento da FENPROF. Face à falta de
resposta do ME e ao reduzido número de casos assinalado pela DGS, a FENPROF
decidiu divulgar a lista que tinha em sua posse, a qual será atualizada sempre
que sejam reportados e confirmados novos casos. Desta lista constam escolas
(públicas e privadas) em que se registaram casos de Covid-19, independentemente
de se encontrarem ou não ativos. Se estes casos constituem, ou não, surtos a
FENPROF está em condições de afirmar que, observando o que dispõe o documento
"Referencial para as escolas | 2020", divulgado pela DGS - "Será
considerado um surto em contexto escolar, qualquer agregado de 2 ou mais casos
com infeção ativa e com ligação epidemiológica. Numa situação em que existam dois
ou mais casos com origens diferentes, a atuação é análoga, pelo que doravante
ambas se designam como "surtos"" - o número de surtos é muito
superior ao que aquela entidade divulgou. Alguns professores e também pais têm
contactado a FENPROF informando que a lista tornada pública está incompleta,
enviando o nome de outras escolas onde também se registam casos de Covid-19. É
natural que a lista peque por defeito, pois a FENPROF apenas vai acrescentando
escolas/AE que, de forma inequívoca, consegue confirmar. Os poucos casos
incorretamente divulgados, entretanto retirados, deveram-se a situações de
quarentena com origem exterior à escola ou ocorridas já no final do anterior
ano letivo e que, por isso, geraram confusão. Encontram-se mais algumas escolas
em vias de confirmação podendo, aqui, ser acompanhada a atualização da lista.
Independentemente dos procedimentos adotados em cada situação, que a FENPROF
considera que deveriam ser uniformes, também se defende que quando são
detetados casos, todos os alunos da turma, professores e contactos próximos
deverão ser, de imediato, testados, de forma a identificar eventuais outros
casos de infeção, protegendo, dessa forma, toda a comunidade escolar e
garantindo que a escola poderá manter-se aberta
A lista pode ser consultada AQUI
ou AQUI
Lista atualizada às 18 horas de 19 de outubro com 313 estabelecimentos
Comentário:
Apesar destas evidências, o
secretário de estado ainda hoje afirmou que não há evidências de que a abertura
das escolas seja a causa da subida dos números! Ora toma! Esta gente, continua
com a cultura socrática e lurdesca na “alma” (se é que a têm).
É claro que há. A lista da Fenprof
assim o diz. Mas as escolas podiam ter aberto; não da forma escabrosa como
abriram. Neste espaço indicámos como a coisa deveria ter sido feita – com quatro
pontos. Mas nunca da forma que o fizeram: “Tudo
ao molho e fé em Deus”!
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