”Raízes das misturas de “ismos” que se vivem em Portugal“

Diário do Minho 13 de Novembro_2019_pág zz

J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Universidade do Minho

Este País tem sido “campo experimental” para o retorno do Neonazismo que tem feito largos progressos na Europa nos últimos anos. Um tal Mário Machado, actual Leader do Partido Nacional Renovador (PNR) organizou uma “Manif” internacional em Lisboa e logo apareceu uma Contra Manif organizada pelo PCP e anexos. A PSP interpôs-se evitando a violência. Um tal Pardal, criou um novo Sindicato (?) de Motorista de Matérias Perigosas visivelmente para na época de verão, com muitos turistas estrangeiros e nacionais, desagregar toda a economia do País. Agitando os motoristas com promessas utópicas, conseguiu criar dificuldades de circulação de veículos em todo o País. O governo fez face a essa manobra, com “brandura” disseram uns. Como era de esperar o Sindicato da Fenestran, afecto ao PCP, não aderiu à greve. Os articulistas têm abordado todos estes “fenómenos”, muito longe dos fundamentos que têm: o renascimento do Nazismo. O facto é que a União Europeia está a ser atacada de todas as formas para em vez de ser “União”, ser “Desagregação”: é o caso do BrEXIT que mudou de uma “barata” tonta para um “chefe” mais tonto ainda, com um Parlamento que os jornais de Londres classificam de “Casa de Loucos”; é o caso dos dirigentes da Hungria, da Polónia , doutros dos Balcãs e até da Itália, estarem de” armas aperradas” contra a entrada de Refugiados na Europa. Porque dentro dos grupos de refugiados há sempre terroristas que ingressam nos numerosos bairros islâmicos que cercam Londres, Paris, Bruxelas, etc. onde sempre encontram armas e explosivos para concretizarem o que os chefes deles lhe mandarem fazer, a eliminação dos “infiéis “que não aceitam as leis Islâmicas (a Sharia), que hão-de transformar a Europa e o Mundo em “califados”. Estupidamente os governantes londrinos até aceitam que as polícias protejam as “Manifs” dos islamitas ostentando cartazes que “vomitam” fogo sobre toda a civilização ocidental. Casos de racismo extremo afloram nos EUA com desvairados que matam dezenas de “hispânicos” que conseguem passar a fronteira com o México. Naturalmente que tudo isto gera casos como o da Nova Zelândia onde outros “desvairados”, de pistola em punho, matam dezenas de islamitas presentes numa missa de 6ªfeira numa mesquita local. Ou o caso dos governantes de um Cantão Suíço terem mandado agentes secretos disfarçados a uma missa na respectiva mesquita, para registarem as “orações” em língua árabe do clérigo “vomitando” ódio sobre o Ocidente. Como consequência, as autoridades desse Cantão, meteram o dito clérigo num avião destinada à Arábia Saudita, também chamada Arábia Maldita. De seguida essas autoridades mandaram demolir a mesquita em causa. Acresce que mesmo os refugiados que nada têm a ver com os terroristas, jovens cheios de vigor, com família numerosa, querem viver em Paris, Bruxelas, etc., à custa dos bons “Subsídios de Desemprego” ocidentais. Isto é, não querem trabalhar na Agricultura ou na Indústria que ali, como outros países europeus, tanto precisam de mão de obra. Todo este “clima social” é favorável aos progressos do Neonazismo que está largamente em marcha. A senhora Merkel, há tempos caiu na asneira de ir a Istambul dar dinheiros ao actual criminoso chefe dos turcos para os “policiais” dele impedirem o embarque de refugiados africanos , sírios, etc. em frágeis barcos para conseguirem chegar às ilhas gregas do mar Egeu , etc.. Claro que o “chefão” turco “comeu o isco e fez no anzol” até porque os policiais dele eram (e são) os principais “engajadores” que embarcam os refugiados a troco de muitos dólares que conseguem tirar dos bolsos dos candidatos a refugiado. Ironicamente todos os dirigentes europeus andam tão ocupados com as suas “tricas” internas, que nenhum vê a única forma de “estancar” a invasão da EU, a qual vem de todos os cantos de África. A ideia dessas gentes é a de que “o nível de vida” nos países europeus é muito superior ao miserável nível de vida nos países onde nasceram. 
Portanto, há que emigrar a todo o custo para a Europa. Não há que estudar para se promoverem; não há que trabalhar na Agricultura donde tem de sair tudo o que comem; ou na Manufactura, donde sai tudo o que vestem.
Na verdade, desde as “descolonizações” que os países europeus fizeram em África, tão exemplares como a que foi feita por Mário Soares, tendo por detrás o Cunhal, que os novos governantes dos países “independentes” falharam em todas as suas acções porque vieram da URSS com o cérebro lavado, para os czares vermelhos serem (e foram, por algum tempo) os novos colonizadores. 

GULAG soviéticos
(campos de concentração)

Para isso usaram de todas as artimanhas: mandaram “engenheiros” da moscovita universidade Patrice Lumumba (UPL), criada só para estudantes “coloridos “e “hispânicos” da América Latina. Sou testemunha do que observei em Moçambique: uma nova forma de “escravatura”, a Soviética. 
E importa referir o que o actual czar chino está conseguindo como novo colonizador, dominando toda a economia africana com olho em toda a economia mundial.
 Recebo todos os dias notícias dessa “nova colonização exemplar” desse czar de Pequim, que, ao mesmo tempo, manda prender os estudantes de Hong-Kong. Também manda “fazer caça” aos professores estrangeiros que trabalham na China, nomeadamente nas universidades. 

Campos de concentração maoistas
 no deserto de Gobi

Tenho um colega nessas condições que, para poder “respirar” e saber o que se passa no Mundo vinha de 6 em 6 meses a Portugal. Esclarecia-me que na China: para os nacionais e estrangeiros residentes, só há um canal da TV que nada diz do exterior. Só os hóspedes passantes nos hotéis de luxo têm acesso a canais com acontecimentos mundiais.