Há uns anos a esta parte,
surgiu na Europa aquela coisa das quotas para isto e para aquilo. Mas na Europa
a coisa corre com normalidade. Se nesta década entram estas ou aquelas
(principalmente na política), entram, se não entram, não entram; se entra este
ou aquele, muito bem, mas não vai mal nenhum ao mundo se não entrarem. Se não
entram agora, entrarão depois.
No Portugalinho, não é
assim. Elaboram-se os sistemas de quotas (para a política, cargos disto e
daquilo). A partir daí têm de entrar. Dê lá por onde der! Há uma percentagem
para mulheres, se for possível corrompe-se o sistema para entrarem mais.
E assim sucessivamente para ciganos, homossexuais, pretos e pretas… e é porque
ainda não pensaram nos extraterrestres!
Ora a grande questão é a
dos pobres. Nunca ninguém falou nisso. Porque razão até à data ainda
ninguém se lembrou de quotas para os pobres na política, ou noutro tipo de
actividade humana?
Nota de rodapé:
Não abordamos sequer pequenas coisas como a competência. Quotas são quotas, sejam competentes ou não os requisitados para o cargo!
Sem comentários:
Enviar um comentário