terça-feira, 19 de novembro de 2019

Os pobres e as quotas



Há uns anos a esta parte, surgiu na Europa aquela coisa das quotas para isto e para aquilo. Mas na Europa a coisa corre com normalidade. Se nesta década entram estas ou aquelas (principalmente na política), entram, se não entram, não entram; se entra este ou aquele, muito bem, mas não vai mal nenhum ao mundo se não entrarem. Se não entram agora, entrarão depois.
No Portugalinho, não é assim. Elaboram-se os sistemas de quotas (para a política, cargos disto e daquilo). A partir daí têm de entrar. Dê lá por onde der! Há uma percentagem para mulheres, se for possível corrompe-se o sistema para entrarem mais. E assim sucessivamente para ciganos, homossexuais, pretos e pretas… e é porque ainda não pensaram nos extraterrestres!
Ora a grande questão é a dos pobres. Nunca ninguém falou nisso. Porque razão até à data ainda ninguém se lembrou de quotas para os pobres na política, ou noutro tipo de actividade humana?

Nota de rodapé:

Não abordamos sequer pequenas coisas como a competência. Quotas são quotas, sejam competentes ou não os requisitados para o cargo!




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