segunda-feira, 4 de novembro de 2019

E com isto por aqui me fico




Por: Costa Pereira Portugal, minha terra   
   
O Prémio Valmor foi instituído em 1898 pelo 2º visconde Valmor em 1898, Fausto de Queirós Guedes. Com o objectivo de premiar o arquitecto e o proprietário do edifício que a Câmara de Lisboa entendesse merecer essa distinção. Ora acontece que Actualmente o que tem acontecido é que nem prémio e pelo contrário o que é património antigo está a ser destruído aos poucos e sem que ninguém alerte para o crime de lesa património. Há dias passei por Belém e além da casa onde trabalhei, agora destruída para ser Museu dos Coches, também o 2º e o 3º Escalão das antigas OGME foram passados a patacos…Uma autêntica bandalheira, o que se está a passar-se com os militares caladinhos, por abafados com promoções. Até a Engenharia da Pontinha que deu uma mãozinha ao 25 de Abril de lá correram com os militares para dar guarida aos GNR de intervenção.
Mas é dos Valmor, que através de Rita Pereira Carvalho dou conta de como andamos, em relação ao património alfacinha: “O Palacete Viscondes de Valmor está classificado pela DGPC como Imóvel de Interesse Público e, por isso, todas as obras feitas no interior ou na fachada – à excepção das de conservação – têm de ter um projecto que, obrigatoriamente, tem de ser submetido quer à DGPC, quer à Câmara Municipal de Lisboa para aprovação. O que acontece em muitos casos, segundo um arquitecto contactado pelo SOL, é que é mais fácil avançar com as obras sem qualquer projecto e depois pagar uma multa, do que esperar que o processo passe por todos os departamentos necessários – o processo que pode arrastar-se durante meses”. E mais adianta: “Em 2007, o Palacete Viscondes de Valmor ainda era o local de encontro dos empresários da cidade de Lisboa, conhecido como o sítio ideal para fazer negócio, mas foi encerrado pela ASAE por falta de condições”. - Já sabem, primeiro fazem as obras e depois pagam a multa, se pagarem. E com isto por aqui me fico

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