O Prémio Valmor foi
instituído em 1898 pelo 2º visconde Valmor em 1898, Fausto de Queirós Guedes.
Com o objectivo de premiar o arquitecto e o proprietário do edifício que a Câmara
de Lisboa entendesse merecer essa distinção. Ora acontece que Actualmente o que
tem acontecido é que nem prémio e pelo contrário o que é património antigo está
a ser destruído aos poucos e sem que ninguém alerte para o crime de lesa
património. Há dias passei por Belém e além da casa onde trabalhei, agora
destruída para ser Museu dos Coches, também o 2º e o 3º Escalão das antigas
OGME foram passados a patacos…Uma autêntica bandalheira, o que se está a
passar-se com os militares caladinhos, por abafados com promoções. Até a Engenharia
da Pontinha que deu uma mãozinha ao 25 de Abril de lá correram com
os militares para dar guarida aos GNR de intervenção.
Mas é dos Valmor, que
através de Rita Pereira Carvalho dou conta de como andamos, em relação ao
património alfacinha: “O Palacete Viscondes de Valmor está classificado pela
DGPC como Imóvel de Interesse Público e, por isso, todas as obras feitas no
interior ou na fachada – à excepção das de conservação – têm de ter um projecto que, obrigatoriamente, tem de ser submetido quer à DGPC, quer à Câmara
Municipal de Lisboa para aprovação. O que acontece em muitos casos, segundo um arquitecto contactado pelo SOL, é que é mais fácil avançar com as obras sem
qualquer projecto e depois pagar uma multa, do que esperar que o processo passe
por todos os departamentos necessários – o processo que pode arrastar-se
durante meses”. E mais adianta: “Em 2007, o Palacete Viscondes de Valmor ainda
era o local de encontro dos empresários da cidade de Lisboa, conhecido como o
sítio ideal para fazer negócio, mas foi encerrado pela ASAE por falta de
condições”. - Já sabem, primeiro fazem as obras e depois pagam a multa, se
pagarem. E com isto por aqui me fico
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