quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Luís Montenegro desafia liderança do Partido Social Democrata



Luís Montenegro colocou hoje o desafio a Rui Rio como situação sem recuo. Quer candidatar-se à liderança do Partido Social Democrata, já. O anúncio está marcado para esta sexta-feira às 16 horas no CCB.
Se a questão jurídica se não levantar, a afirmação de Montenegro sobre a “clarificação política”, ou permitir “que o partido escolha a opção mais forte para enfrentar as próximas eleições”, faz sentido. E não se admirem porque Montenegro foi claro no momento em que a actual direcção do PSD foi entronizada: “Desta vez decidi ‘não’, se algum dia disser ‘sim’, já sabem, não vou pedir licença a ninguém”.
É óbvio que uma situação destas apenas se justifica se algo transcendental a causar. E, de facto, se reflectirmos sobre o que se passou em Portugal desde Outubro de 2015, temos de concluir que muita coisa transcendental aconteceu. A começar pela tomada do poder de assalto com manobra manhosa parlamentar.
Mas o pior foi o que depois se seguiu: a revolução cultural de António Gramsci (que bebeu sofregamente as ideias de Georges Sorel),  orientada pelas aldrabonas do BLOCO, com uma mãozinha de Jerónimo (lembram-se do PREC?) e do sr. Costa (que teve a escola toda do PCP). É óbvio, portanto, que as directivas no Sistema de Ensino, sejam as que conhecemos, e que a CORRUPÇÃO, seja a que o recente relatório da OCDE indicou.
Sexta-feira estaremos atentos ao discurso de Montenegro para comentar a sério a situação.

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