Luís Montenegro
colocou hoje o desafio a Rui Rio como situação sem recuo. Quer candidatar-se à
liderança do Partido Social Democrata, já. O anúncio está marcado para esta
sexta-feira às 16 horas no CCB.
Se a questão jurídica
se não levantar, a afirmação de Montenegro sobre a “clarificação política”, ou
permitir “que o partido escolha a opção mais forte para enfrentar as próximas
eleições”, faz sentido. E não se admirem porque Montenegro foi claro no momento
em que a actual direcção do PSD foi entronizada: “Desta vez decidi ‘não’, se algum dia
disser ‘sim’, já sabem, não vou pedir licença a ninguém”.
É óbvio que uma
situação destas apenas se justifica se algo transcendental a causar. E, de
facto, se reflectirmos sobre o que se passou em Portugal desde Outubro de 2015,
temos de concluir que muita coisa transcendental aconteceu. A começar pela
tomada do poder de assalto com manobra manhosa parlamentar.
Mas o pior foi o que
depois se seguiu: a revolução cultural de António Gramsci (que bebeu sofregamente as ideias de Georges Sorel), orientada pelas aldrabonas
do BLOCO, com uma mãozinha de Jerónimo (lembram-se do PREC?) e do sr. Costa (que teve a escola toda do PCP). É óbvio,
portanto, que as directivas no Sistema de Ensino, sejam as que conhecemos, e
que a CORRUPÇÃO, seja a que o recente relatório da OCDE indicou.
Sexta-feira estaremos
atentos ao discurso de Montenegro para comentar a sério a situação.
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