Hoje o Tintin faz 90 anos, que bela idade. E por ele parece que o tempo não passa. Continua lindo, enérgico, cavalheiro pois cavaleiro dos pobres e desprotegidos. E tão actual - acabei de reler (pela quantésima? vez) "A Orelha Quebrada", um espanto do tão contemporâneo que é, sendo também jovial, arte de associação que se perdeu.
E foi aqui, no Petit Vingtième (jornal católico. Ou seja: belga) de 10 de Janeiro de 1929 que o Tintin se apresentou. Na sua viagem ao país soviético. "Anti-comunista" disseram-no, como se isso defeito e não extrema qualidade. E por isso alguns, foucauldianos tapiocas-alcazares, ainda o invectivam, apontam-lhe pústulas e rugas, inventando-lhe outras ditas malevolências. Comemoro-o, sempre: hoje relendo, com a alegria de sempre, "As Sete Bolas de Cristal" e "O Templo do Sol". Mergulhando, com felicidade, naquela espantosa actualidade.
Deixo aqui Hergé, o avatar de Tintin, a contar como apareceram:
Viva o Tintin.
Viva Hergé.
E viva eu ...
E para quem tiver meia hora para dedicar à história aqui deixo
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