Disse-o já por mais que
uma vez, ser meu hábito trazer das terras por onde passo em visita, uma
recordação de algo que possa plantar no meu quintal-jardim. Até de Angola
trouxe uma cana-de-açúcar que por tanto içar a minha mulher encarregou o
jardineiro de lhe fazer a poda. E o certo é que praticamente já desapareceu do
quintal. O mesmo fez em relação ao “matrus” planta que primeiro conheci na
minha freguesia e se destinava a chá para matar as lombrigas, às crianças
quando eu também ainda era. Só anos muito mais tarde me foi apontado no passeio
de Carnide (Lisboa) por pessoa minha conterrânea e que acabei por trazer um pé
para o meu jardim e que também içou.
Mas com os insecticidas
ou lá o que tenha sido sumiu-se e nunca mais apareceu. Curioso foi agora aqui
no meu jardim e mesmo em frente ao meu quarto de dormir, quando venho à
Bajouca, ter aparecido duas espécies de plantas que ninguém plantou. E ambas
muito apreciadas por quem gosta de bebidas com sabores tropicais, uma conhecida
por Maracujá.
A explicação que me deu o
Sr. Manuel, jardineiro, foi de que teriam sido os pássaros que trouxeram a
semente para ali, e a boa terra fez o resto. O mesmo em relação a outra que
designada por Fisális, dá um precioso fruto que dizem contem importantes
propriedades nutritivas e pode ser servida em saladas ou acompanhada com
carnes. É mais que sabido: também os pássaros são semeadores.
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