sábado, 14 de julho de 2018

Gente Mondinense como eu


Por: Costa Pereira Portugal, minha terra                                

                        Falar disto e daquilo



Na sexta-feira, dia 13, tinha uma consulta médica marcada para as 16h00, na Av. da Republica. Lá fui. No fim e já na rua, lembrei-me que uma vez perto do Campo Pequeno, era uma boa ocasião para passar pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e adquirir a Antologia de Autores Transmontanos, Durienses e da Beira Transmontana (928 páginas). Assim fiz, na companhia de minha esposa que me tinha acompanhado à consulta. Quando já em minha casa, dei uma vista de olhos por este excelente trabalho que saiu a par do IV CONGRESSO de Trás-os-Montes e Alto Douro que no Pavilhão do Conhecimento Centro de Ciência Viva do Parque da Nações, em Lisboa, decorreu nos dias 25, 26 e 27 de Maio deste 2018.

pp. 438-442

Na rubrica de Mondim de Basto muito pobre quando é tão rica de autores com raça, quer em prosa como em verso, mas que desta vez por um ou outro motivo não responderam à chamada. Como a todos também a seu tempo foi-me solicitado um inédito que sobre a minha aldeia de Vilar de Ferreiros alinhavei e agora pude ver muito bem enquadrado na obra que alberga os mais distintos escritores do “Reino Maravilhoso” que Torga designou e teve por berço seu. Feliz fiquei também por saber que tinha dois ilustres mondinenses que desconhecia e se tornaram notáveis e que são: o Professor e comendador Albano Parente e o arquiteto Joel Dinis. O comendador Albano Parente, foi e é no Brasil que se fez notável, como grande benemérito, já o arquiteto Joel Dinis foi como aluno da UMinho e com um trabalho muito bem conseguido à volta do castro do Crastoeiro que lhe valeu o prémio Secil Universidades-Canal Superior, em 2017.


Não sabia, desta gente ilustre que já nasceu depois de mim. Por isso parabéns ao Dr. Hirondino Isaías, presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, e ao Professor Doutor Armando Manuel Gomes Palavras, o coordenador da Antologia, pois foi mediante a notável iniciativa cultural que promoveram que falei do meu torrão natal e fiquei a saber coisas que não sabia de gente mondinense como eu. E deixo aqui um apelo que na biblioteca municipal mondinense não deixe de figurar um exemplar desta obra que retrata Mondim nas décadas de 30 e de 40 do século passado.


Os municípios assinalados a branco são os que até ao presente aceitaram o repto da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, adquirindo umas dezenas de exemplares da Antologia, promovendo a sua apresentação aos seus munícipes.
A eles se juntou nesta iniciativa o Museu do Douro, sito no PESO da RÉGUA.

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