Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
Na sexta-feira, dia 13,
tinha uma consulta médica marcada para as 16h00, na Av. da Republica. Lá fui.
No fim e já na rua, lembrei-me que uma vez perto do Campo Pequeno, era uma boa
ocasião para passar pela Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e adquirir a Antologia
de Autores Transmontanos, Durienses e da Beira Transmontana (928 páginas). Assim fiz, na
companhia de minha esposa que me tinha acompanhado à consulta. Quando já em
minha casa, dei uma vista de olhos por este excelente trabalho que saiu a par
do IV CONGRESSO de Trás-os-Montes e Alto Douro que no Pavilhão do Conhecimento
Centro de Ciência Viva do Parque da Nações, em Lisboa, decorreu nos dias 25, 26
e 27 de Maio deste 2018.
pp. 438-442 |
Na rubrica de Mondim de
Basto muito pobre quando é tão rica de autores com raça, quer em prosa como em
verso, mas que desta vez por um ou outro motivo não responderam à chamada. Como
a todos também a seu tempo foi-me solicitado um inédito que sobre a minha
aldeia de Vilar de Ferreiros alinhavei e agora pude ver muito bem enquadrado na
obra que alberga os mais distintos escritores do “Reino Maravilhoso” que Torga
designou e teve por berço seu. Feliz fiquei também por saber que tinha dois
ilustres mondinenses que desconhecia e se tornaram notáveis e que são: o
Professor e comendador Albano Parente e o arquiteto Joel Dinis. O comendador
Albano Parente, foi e é no Brasil que se fez notável, como grande benemérito,
já o arquiteto Joel Dinis foi como aluno da UMinho e com um trabalho muito bem
conseguido à volta do castro do Crastoeiro que lhe valeu o prémio Secil Universidades-Canal
Superior, em 2017.
Não sabia, desta gente
ilustre que já nasceu depois de mim. Por isso parabéns ao Dr. Hirondino Isaías,
presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa, e ao Professor
Doutor Armando Manuel Gomes Palavras, o coordenador da Antologia, pois foi
mediante a notável iniciativa cultural que promoveram que falei do meu torrão
natal e fiquei a saber coisas que não sabia de gente mondinense como eu. E
deixo aqui um apelo que na biblioteca municipal mondinense não deixe de figurar
um exemplar desta obra que retrata Mondim nas décadas de 30 e de 40 do século
passado.
Os municípios assinalados a branco são os que até ao presente aceitaram o repto da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa, adquirindo umas dezenas de exemplares da Antologia, promovendo a sua apresentação aos seus munícipes. A eles se juntou nesta iniciativa o Museu do Douro, sito no PESO da RÉGUA. |
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