Por: Costa Pereira Portugal, minha terra
E chegou a minha quinzena
ao fim, com a Semana Santa, o Tríduo Pascal
e a Ressurreição de Jesus Cristo, cerimónias que este ano uma vez
mais foram religiosamente muito bem vividas.
Como já se tornou tradição minha é na capital do barro leiriense que costumo
passar este tempo pascal desde que tenho a Bajouca por minha outra terra
adotiva, e aqui vivo e venho alimentar o calor das tradições cristãs que também
no meu torrão-natal aprendi. Das ocorrências festivas que durante este lapso se
passaram e eu observei já comentei o que me pareceu merecedor de noticia, por
isso quem não leu e quiser ficar melhor informado que leia neste blog ou em
Tempo Caminhado a partir do dia 26 de Março que vem lá tudo contadinho, até os
passeios que dei e os almoços e jantares que comi, sem falar dos lanches.
Mas vamos ao mais
importante, por agora, o sábado dia 7. Cerca das 15h00 as 17 equipas saem da
igreja, cada uma com a sua cruz e em separado apontam ao lugar que lhe foi
atribuído levar o Ressuscitado, Jesus Cristo, a beijar. O estouro de dois
foguetes anunciou a partida. Este ano o pároco, Sr. Padre Davide chefiou a
equipa do lugar dos Andrezes.
E a Bajouca Centro, uma
vez mais se serviu da prata da casa para o mesmo efeito, com uma equipa
constituída pelo Carlos Afonso, a Lígia Afonso, o Zé João Soares e o Fernando
Ladeira. Dos demais lugares não falo porque não sei. Também não quero ter o
monopólio das noticias bajouquenses pois tem cá quem saiba e muito melhor do
que eu o podem fazer.
Certo é que eram cerca
das 19h00 quando já as 17 equipas tinham regressado à igreja com a sua missão
cumprida, e também às 19h15 o Sr. Padre Davide, já paramentado deu inicio à missa vespertina, que neste dia
é muito mais participada porque a seguir há sempre convívio-comunitário e partilhado no salão. E
quando isso acontece ninguém quer faltar à chamada. Nem eu. Mas falando da
Eucaristia é de realçar o brilho que tanto os canticos musicados, como as leituras são sonoramente
agradáveis. Cheiram a profissionalismo. Claro que não é a Bajouca em peso que
se junta duma vez só na igreja ou salão paroquial, até porque alguém tem que
ficar em casa para guardar os gatos e tomar conta… no ladrar dos cães. Se bem
que hoje em dia as casas estão quase todas sob vigia policial. Mas os ratos
existem e já nem os gatos os caçam como antigamente. Mas adiante porque as
fotos são muitas e de muitos bajouquenses também, ora vejam:
E acabou assim.
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