Jorge Lage |
É um abusar dos gastos nos mesmos
sítios. Sempre que se mexe o património fica mais pobre. O que se observa é que
havia outros locais onde se gastar os dinheiros dos contribuintes. Em
Mirandela, um dos sítios que está mais na mira da requalificação é o santuário
da Senhora do Amparo. Agora volta a ser objecto de obras, que já estariam
previstas pela anterior vereação. Antes de fazerem qualquer trabalho, digam o
que vão fazer. Exponham uma maquete e suscitem o debate. Mirandela não pode ser
só alindada ou rejuvenescida pelas «ideias de iluminados». Os mirandelenses têm
que ter voz e dar contributos e sugestões. Para qualquer obra pública que mexa
com o que está deve ser objecto de discussão. Por exemplo, quando se decidiu
introduzir a toponímia nas aldeias devia haver um período de achegas e
sugestões. Até onde devem começar e terminar as ruas, terreiros ou canelhas. Em
alguma da toponímia da minha aldeia sinto um grande desconforto. A memória não
é respeitada. Aliás, começa logo no nome da ponte de Chelas: Ponte Leader(?).
Mas, porquê? Onde está a memória daquele chão e do Rio da Barca? Ao tentar
introduzir o debate é para não andarmos no requalificas tu e amanhã requalifico
eu…
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