(19 de Março)
Dezanove
de Março, dia do Pai.
Falar
do meu, que já partiu,
É
um embaraço, um dilema.
Mas
em sua memória,
Dedico-lhe
este poema.
Pai,
eu sou o resultado
De
um acto, lindo, de amor,
Que
te aconteceu.
Acto
de amor de que resultou,
Ter
nascido eu.
Nunca
te dei nada, meu pai,
A
não ser cuidados e alegrias.
Mas
trago-te no coração,
Todas
as horas, de todos os dias.
De
ti guardo úteis conselhos,
Que
me têm guiado na vida:
Um
homem, para ser homem a valer,
Deve
andar de cara descoberta;
Cumprir
a palavra dada;
Pagar
os compromissos na hora certa;
Não
roubar nada a ninguém;
Não
dar o passo maior que a perna,
E
exigir para si, como faz a outrem.
Porque
se assim proceder,
Tudo
na vida lhe correrá bem,
E
nada de mal lhe pode acontecer.
Obrigado,
meu querido pai.
Porque
para mim um pai
É
como se fosse outra mãe,
Sem
útero nem placenta,
Que
aos filhos quer bem,
E
com amor os alimenta.
João de Deus Rodrigues
Lisboa, 19 de Março de 2018
BOM DIA DO PAI.
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