Digam e pensem o que muito bem entender, mas
que formar homens ou mulheres para de corpo e alma se tornarem profissionais
dignos e honrados em cargos como o de chefe de estado e das forças armadas, sou
dessa opinião. Por isso gostei da noticia que li no passado dia 30 a informar
de que o rei de Espanha Filipe VI havia condecorado a sua filha Leonor,
herdeira do trono, com a Ordem de Tosão de Ouro, a mais importante ordem
honorifica de Espanha e que remonta a 1430.
Apenas com 12 anos, a princesa das Astúrias
recebeu esta comenda e por conselho do
pai, que nesse dia festejava o seu 50º aniversário natalício, para que
se “guiasse em permanência pela Constituição espanhola, cumprindo-a e respeitando-a”.
São exemplos destes que distingue e enobrecem um povo e o seu país, mesmo que
pelo meio as ervas daninhas os tente abafar eles resistem e as ervas secam.
Aqui tenho presente um generalíssimo Franco que pode ter cometido algumas
barbaridades, mas honra lhe seja feita em patriotismo o “caudilho” fica como um
dos mais notáveis do país vizinho. Devolveu a sua nação aos cidadãos tal como a
defendeu e serviu, e com uma visão muito alargada reconstituiu um reino. Bem
diferente foi a atitude do seu amigo e vizinho António de Oliveira Salazar, que
tendo o mérito de conservar um Império Ultramarino, e deixado o exemplo do
político mais honesto de Portugal e do Mundo, falhou no deixar correr os
acontecimentos por sua conta e risco até que se ficou sem império nem
reino…Melhor dito, um país sem rei nem roca.
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