sábado, 3 de fevereiro de 2018

SEM REI NEM ROCA



Por: Costa Pereira

Digam e pensem o que muito bem entender, mas que formar homens ou mulheres para de corpo e alma se tornarem profissionais dignos e honrados em cargos como o de chefe de estado e das forças armadas, sou dessa opinião. Por isso gostei da noticia que li no passado dia 30 a informar de que o rei de Espanha Filipe VI havia condecorado a sua filha Leonor, herdeira do trono, com a Ordem de Tosão de Ouro, a mais importante ordem honorifica de Espanha e que remonta a 1430.
Apenas com 12 anos, a princesa das Astúrias recebeu esta comenda e por conselho do  pai, que nesse dia festejava o seu 50º aniversário natalício, para que se “guiasse em permanência pela Constituição espanhola, cumprindo-a e respeitando-a”. São exemplos destes que distingue e enobrecem um povo e o seu país, mesmo que pelo meio as ervas daninhas os tente abafar eles resistem e as ervas secam. Aqui tenho presente um generalíssimo Franco que pode ter cometido algumas barbaridades, mas honra lhe seja feita em patriotismo o “caudilho” fica como um dos mais notáveis do país vizinho. Devolveu a sua nação aos cidadãos tal como a defendeu e serviu, e com uma visão muito alargada reconstituiu um reino. Bem diferente foi a atitude do seu amigo e vizinho António de Oliveira Salazar, que tendo o mérito de conservar um Império Ultramarino, e deixado o exemplo do político mais honesto de Portugal e do Mundo, falhou no deixar correr os acontecimentos por sua conta e risco até que se ficou sem império nem reino…Melhor dito, um país sem rei nem roca.

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