quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A propósito de Santana Lopes


Desde que Passos Coelho decidiu afastar-se dos comandos sociais democratas, originando as candidaturas de Santana Lopes e Rui Rio, limitámo-nos a observar os acontecimentos, deixando assentar a poeira. E ela começa a assentar com comentários despropositados, ou mesmo manipuladores e indecorosos – para não usarmos outros adjectivos.
Muitos dos nossos “comentadores” (grande parte apoiou José Sócrates durante uma década!) procuram, na actual situação social democrata, observar um percurso decadente, insólito e prejudicial ao país. Ora a essa gente apenas se pode responder que este percurso é perfeitamente natural. Com as regras estatutárias do Partido. Essa gente é a do costume, veem o inferno onde existe o céu! Porque têm um escasso conhecimento da História. É bom que comecem a ler os clássicos em vez das histórias aos quadradinhos.
João Miguel Tavares, por exemplo, que até é um escrevinhador credível, hoje, no jornal Público, atira-se contra Santana Lopes. É possível que o artigo em questão, tenha a influência dos seus amigos esquerdistas, que em tempos defenderam o Gulag Soviético, onde pessoas decentes como Varlam ou Soljenítsin, sofreram na pele as agruras da repressão dos “amanhãs que se levantam”!
Teríamos todo o gosto em comentar palavra por palavra, vírgula por vírgula, todo o artigo do sr. Tavares. Mas não o fazemos por duas razões: 1 - não o merece; 2 – Não temos o tempo da criatura para nos entretermos com idiotices, e porque a frase supra resume tudo o que escreveu.
Vamos então à frase. Quem entregou o país a Sócrates e ao seu bando (que continua por aí), foi Jorge Sampaio, então Presidente da República.
O sr. Miguel recorda-se da intervenção de Jorge Sampaio quando dissolveu a Assembleia? Se se recordasse verificaria que o então Presidente da República apresentou três razões. Quais? Nenhumas.
Por outro lado, à oligarquia, por interesses de umbigo, interessava que Santana não fosse eleito em 2005. Recorda-se do último debate de Santana e Sócrates? Após o mesmo, um seu colega, russinho, que chegou a ser jornalista do extinto “Capital” (cujo pai temos em grande consideração), veio logo alardear que Sócrates tinha ganho o debate por uma margem superior a 90%! Santana, segundo a criatura, tinha sido arrasado! Mentira! Quem viu o debate verificou precisamente o contrário. Aliás, alguns elementos da oligarquia o reconheceram. Mas havia que manipular a coisa.
Foram as aldrabices que inventaram sobre o homem, que deram origem a artigos maléficos de ontem e desnaturados de hoje como o de João Tavares.
Ainda em Julho passado, o tribunal deu razão a Santana sobre o que então se escreveu sobre ele.
É bom que João Miguel Tavares reflicta sobre o que escreve, antes de dizer certas baboseiras. Nem todos os portugueses são parvos!
Actualizado a 8 de Dezembro XVII

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