Dizia
eu em post anterior que "amanhã continua, mas...no Bernardino". 0u
seja a castanhada continuava na ordem do dia e o sábado, dia 11, estava já
assegurado com a minha presença no tradicional magusto da Bajouca Centro,
donde venho agora mesmo. Farto e satisfeito com o amparo do caritativo
bem-aventurado São Martinho.
Este
ano em que poucas coisas têm corrido certas em terras lusitanas, entre
as excepções temos o dia de São Martinho de Toures que calhou ao
sábado, dando oportunidade a que se saboreasse com tempo e vagar
as castanhas e vinho que são e foram com febras e outras coisas
mais os mimos desta tarde no barracão do ti Bernardino Afonso.
0
dia festejou-se com muita alegria e animação, mas também o santo teve as honras
devidas, com missa de festa ás 19h15 que o Sr. Padre Davide celebrou, e depois
veio juntar-se aos comensais das castanhas e das febras que a equipa de
trabalho começou a preparar a partir das 17h30.
As
bocas eram mais que muitas, e todas com muito bons dentes. Da organização aos
colaboradores, além da anfitriã, a Lígia Afonso mais o Chico; do
Zé João, Fernanda e filhos; do Zé Soares e Fernanda Capitão,
aos Serradas, António e Arménio, e o Hilário Estrada, toda a minha
gente deu ao dedo, como o Paulo Ferreira e a Bela, no montar mesas, fazer
lume, assar e pôr a jeito de se comer; sem eles não havia magusto.
Só
quem toma parte em eventos destes na Bajouca é que pode avaliar o que de
interessante se faz nesta Bajouca Centro - nos outros lugares da Bajouca
certamente ainda é melhor, mas eu falo daquilo em que tomo parte - e que tanta
animação dá ao sítio onde se concentram as sedes da paróquia e da
freguesia. Como cliente que procuro ser dos eventos mais notáveis
que tem lugar aqui, este foi mais um dos que me obrigou a prolongar a estadia
deste fim de semana, e não me sinto arrependido.
Valeu
a pena, pelo convívio e a amizade desta gente que à volta do Dia
de São Martinho, rezou, cantou e animadamente festejou à maneira, o
militar que foi monge, bispo e santo da Igreja Católica, e se tornou
famoso pela sua generosidade e caridade para com os desprotegidos da sorte.
Agora que cada
vez há menos adegas caseiras, os pipos são menos, e os provadores
mais habituados a outros paladares que não o sumo da uva, mas a fidalga
cerveja e o coca-cola. Mas aqui ainda há quem o cultive como o Fernando
Ladeira, mas é para ele e os amigos. E desta vez nem esperou pelo dia para o
fazer, pois teve de sair na madrugada de S. Martinho com destino a França. Mas
ficou a Ramiro e esposa até mais tarde.
Como
quer que seja a festa fez-se e o adagio foi respeitado no dizer : "No
dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho". Foi de
"cartucho", mas com castanhas e febras, seja água-pé, seja tinto ou
branco tudo serve para ajudar à festa... Rico Dia de S. Martinho.
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