terça-feira, 14 de novembro de 2017

Dia de S. Martinho

Por: Costa Pereira Portugal, minha terra

Dizia eu em post anterior que "amanhã continua, mas...no Bernardino". 0u seja a castanhada continuava na ordem do dia e o sábado, dia 11, estava já assegurado com a minha presença no tradicional magusto da Bajouca Centro, donde venho agora mesmo. Farto e satisfeito com o amparo do caritativo bem-aventurado São Martinho.
Este ano em que poucas coisas têm corrido certas em terras lusitanas, entre as excepções temos o dia de São Martinho de Toures que calhou ao sábado, dando oportunidade a que se saboreasse com tempo e vagar as castanhas e vinho que são e foram com febras e outras coisas mais os mimos desta tarde no barracão do ti Bernardino Afonso.
0 dia festejou-se com muita alegria e animação, mas também o santo teve as honras devidas, com missa de festa ás 19h15 que o Sr. Padre Davide celebrou, e depois veio juntar-se aos comensais das castanhas e das febras que a equipa de trabalho começou a preparar a partir das 17h30.
As bocas eram mais que muitas, e todas com muito bons dentes. Da organização aos colaboradores, além da anfitriã, a Lí­gia Afonso mais o Chico; do Zé João,  Fernanda e  filhos; do Zé Soares e Fernanda Capitão, aos Serradas, António e Arménio, e o Hilário Estrada, toda a minha gente  deu ao dedo, como o Paulo Ferreira e a Bela, no montar mesas, fazer lume, assar e pôr a jeito de se comer; sem eles não havia magusto.
Só quem toma parte em eventos destes na Bajouca é que pode avaliar o que de interessante se faz nesta Bajouca Centro - nos outros lugares da Bajouca certamente ainda é melhor, mas eu falo daquilo em que tomo parte - e que tanta animação dá ao sítio onde se concentram as sedes da paróquia e da freguesia. Como cliente que  procuro ser dos eventos mais notáveis que tem lugar aqui, este foi mais um dos que me obrigou a prolongar a estadia deste fim de semana, e não me sinto arrependido.
Valeu a pena, pelo convívio e a amizade desta gente que à  volta do Dia de São Martinho, rezou, cantou e animadamente festejou à  maneira, o militar que foi monge, bispo e santo da Igreja Católica, e se tornou famoso pela sua generosidade e caridade para com os desprotegidos da sorte.
 Agora que cada vez há menos adegas caseiras, os pipos são menos, e os provadores mais habituados a outros paladares que não o sumo da uva, mas a fidalga cerveja e o coca-cola. Mas aqui ainda há quem o cultive como o Fernando Ladeira, mas é para ele e os amigos. E desta vez nem esperou pelo dia para o fazer, pois teve de sair na madrugada de S. Martinho com destino a França. Mas ficou a Ramiro e esposa até mais tarde.

Como quer que seja a festa fez-se e o adagio foi respeitado no dizer : "No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho". Foi de "cartucho", mas com castanhas e febras, seja água-pé, seja tinto ou branco tudo serve para ajudar à  festa... Rico Dia de S. Martinho.

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