As esquerdas têm uma forma diferente de ver o mundo. Para estas, tudo se resolve com a Revolução – dos valores, dos comportamentos, e por aí fora.
E tudo culmina na “igualdade”. Têm o nosso respeito, como têm o respeito de quem reflecte, embora discordando dos pressupostos e mesmo das finalidades.
É óbvio que nada do que existe no Universo é igual. Tudo se distingue, e como tudo se distingue o pressuposto é o da diferença. O da igualdade apenas é concebível, em termos éticos, no conceito da igualdade de oportunidades que ninguém desta gente quer.
Há mais de dois séculos que Edmund Burke (1729-1797) disso se apercebeu quando na sua obra sobre a Revolução Francesa, afirmou que a igualdade social levaria seguramente ao declínio cultural. Chamem-lhe elitista, ou o que quiserem, mas o tempo tem-lhe dado razão. As elites deterioraram-se, corromperam-se. E logo a seguir se corrompeu o Estado porque “democraticamente” se elegem para lugares cimeiros dos destinos dos países, gente que, como diz o vulgo, não presta!
Mas uma coisa são as verdadeiras esquerdas, orientadas por certas “seitas” consideráveis e constituídas por dezenas de milhões de seguidores (tal como uma religião), outra coisa são os esquerdóides que comungam o copo traçado com o zé da tasca. E disto é o que mais temos na governança e nos fanáticos que a alimentam.
Bastou que o Presidente da República cumprisse o seu dever institucional e de cidadania, advertindo quem “governa” para os erros em relação à questão dos incêndios, para os adeptos de sanguinários como Estaline, Lenine, Mao Tzé Tung, Kim Jong-un, Nicolae Ceauşescu, entre outros, viessem para a praça pública comportar-se como quadrilheiros, carteiristas de metro, ladrões de lojas ou terroristas do ISIS. Aliás, como é bem notório
no filme O Violino
Vermelho, ou em narrativas como O
Rio e o seu Segredo, de Zhu Xiao-Mei.
Ao contrário do que diz Barroso da Fonte, a primeira direcção da ALTM, por mim presidida, durou os três anos regulamentares.
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