quarta-feira, 5 de julho de 2017

O colapso do Estado – parlamentares sem crédito algum

 Armando Vara foi à CPI defender que o investimento em Vale de Lobo “assentava que nem uma luva no projeto Líder da CGD no Algarve”


O Correio da Manhã teve acesso ao relatório da Comissão Parlamentar (note-se!) de Inquérito à Gestão de Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Nove meses passados, esta Comissão Parlamentar, no seu relatório de 337 páginas e nove meses de audições, “não consegue apontar um único responsável pela concessão dos créditos ruinosos que levaram o banco público a ter de negociar com Bruxelas uma recapitalização, de 2,5 mil milhões de Euros”. Ou seja, uma quantia astronómica que irá, pelos vistos, ser paga pelos contribuintes, ficando os verdadeiros ladrões a cantar e a rir, com essa soma em alguma offshore.
Inês Bastos / Raquel LitoMas alguém sensato estaria à espera que o resultado desta Comissão parlamentar chegasse a bom porto? Ninguém. Com o Estado corrompido como está, como é que estes cavalheiros, os autores das “leis” que levaram a essa corrupção iriam chegar a uma conclusão decente?
Esperemos que a Justiça (que é a esperança da gente decente) chegue a outro tipo de conclusões.
Que um buraco feito por um calceteiro comum, ou mesmo por um "catrapila", não seja detectado devido à sua irrisória dimensão, é uma coisa. Mas que um buraco originário de um meteorito (daqueles que provocaram o desaparecimento dos dinossauros no nosso planeta há cerca de 60 mil anos), passe despercebido, é outra!

1 comentário:

  1. O CONTRIBUINTE TEM DE SE POR A PAU COM A MÁFIA DOS CALOTES
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    Uma opinião um tanto ou quanto semelhante à minha: Banalidades - jornal Correio da Manhã (antes da privatização da transportadora aérea):
    - o presidente da TAP disse: "caímos numa situação que é o acompanhar do dia a dia da operação e reportar qualquer coisinha que aconteça".
    - comentário do Banalidades: "é pena que, por exemplo, não tenha acontecido o mesmo no banco BES".
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    Um exemplo: Vítor Constâncio, coadjuvante na nacionalização do BPN, foi premiado pela máfia dos calotes: foi para o Banco Central Europeu.
    E não só: muitos outros mestres/elite em economia já 'enfiaram' trapalhadas financeiras monumentais... a quem paga, vulgo contribuinte.
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    E MAIS:
    - o contribuinte tem de deixar de ser preguiçoso!
    Leia-se, DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA: isto é, votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
    -» Explicando melhor, em vez de ficar à espera que apareça um político/governo 'resolve tudo e mais alguma coisa'... o contribuinte deve, isso sim, é reivindicar que os políticos apresentem as suas mais variadas ideias de governação caso a caso, situação a situação, (e respectivas consequências)... de forma a que... o contribuinte/consumidor esteja dotado de um elevado poder negocial!!!
    -» Dito de outra maneira: são necessários mais e melhores canais de transparência!
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    Exemplo:
    Todos os gastos do Estado [despesas públicas superiores, por exemplo a 1 milhão (nota: para que o contribuinte não seja atafulhado com casos-bagatela)], e que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...], devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes na internet num "Portal dos Referendos"... aonde qualquer cidadão maior de idade poderá entrar e participar.
    -» Para vetar [ou reactivar] um gasto do Estado deverão ser necessários 100 mil votos [ou múltiplos: 200 mil, 300 mil, etc] de contribuintes.
    {ver blog « http://fimcidadaniainfantil.blogspot.pt/ »}
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    Uma nota: a Democracia Directa não tem interesse - serve é para atafulhar o contribuinte com casos-bagatela.

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Uma ideia peregrina