Como já disse, no dia 14 fui à Biblioteca
Nacional de Lisboa a fim de visitar uma exposição artística e documental acerca
dos 50 Anos de atividade do pintor António Carmo que ali está patente desde 17
de Maio e se vai prolongar até 1 de Setembro. Tive a sorte de ali me encontrar
com o artista e por casualidade com uma conterrânea minha, a Maria da Graça,
que sei admiradora do pintor e das cores e tons azuis que inspiram poesia nos
poetas.
Deste pintor escreveu
Baptista-Bastos: “A arte de António Carmo é uma pesquisa permanente e quase
inovadora. Diria, não como definição, mas como processo de trabalho de
pesquisa, ser uma arte que resume e sustenta uma particular visão do mundo,
nascida de uma especial e pessoal experiencia. E é uma relação muito especial
com a cultura porque estabelece uma distinção entre o modo de ver e o processo
de realizar. O mundo de Carmo é um mundo de valores comprometido com a
experiencia de vida e a maneira de a modificar”.
Foi uma tarde cultural
que passei parte com duas figuras ricas de saber e que me enriqueceram a ouvir
falar daquilo de que têm conhecimento e arte no transmitir aos ouvintes. No
decorrer da visita acompanhada pelo mestre António Carmo, aproveitei para tirar
algumas fotos, onde aparece a minha distinta conterrânea ao lado do artista.
Só assim fui capaz de lhe
tirar uma foto e obriga-la a mostrar a cara de grande senhora que é e a quem
muito devem os poetas e prosadores transmontanos e não apenas.
Creio que não vai tomar a
mal, e se dela receber alguma mensagem a condenar-me garanto-lhe que já tenho a
resposta para dar: a culpa foi do pintor.
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