sábado, 3 de dezembro de 2016


Virgílio Gomes
Título: Os 100 melhores Azeites de Portugal
Autor: Edgardo Pacheco
Editora: Lua de Papel
ISBN: 978-989-23-3724-1

De facto é um guia. Mas um guia diferente que faz, o que se poderá chamar, três em um. Porquê? Primeiro pelos textos de informações úteis e indispensáveis sobre o azeite, depois verdadeiramente pelo guia dos 100 melhores azeites e finalmente por um conjunto de receitas de 25 chefes de cozinha e pastelaria.
Para além do prefácio, os textos que abrem o livro são um valioso instrumento para quem quer aprender seriamente o que é o azeite e, particularmente, ensina a ler um rótulo para quando surge a escolha de compra. Estes ensinamentos veem contribuir para o esclarecimento de alguns mitos sobre o azeite, e clarificar sobre o que o consumidor mais informado deve saber para fala ou utiliza o azeite.
A segunda parte do livro, e que revela o grande trabalho que o seu autor lhe dedicou, é uma escolha. Mas disciplinada. O Edgardo habituou-nos a um rigor e grande empenhamento em todos os seus trabalhos. Valioso e valoroso este seus viajar pelos nossos azeites. No livro escreveu que Quando conseguimos detectar os aromas e sabores naturais que estavam na polpa das azeitonas, ficamos fascinados. E surpreendidos. Depois, com algum treino, começamos a pensar na utilização gastronómica a dar a cada novo azeite provado. O fascínio e a surpresa perante os azeites e as suas provas são transmitidos pela escrita encantadora do Edgardo que sempre nos costumou à clareza e substância sobre tudo o que escreve. E em linguagem simples. Este livro, apesar de ser um guia, é um documento que deveria ser de consulta obrigatória para quem se diz fazedor de cozinha de produtos ou das escolas de cozinha.
Para terminar um conjunto de receitas nas quais o azeite é estrela. E nestas receitas também há seis estrelas Michelin.
Excelentes fotografias e bem como a composição gráfica.
Ótimo livro para iluminar este, e outros natais. Parabéns Edgardo.
© Virgílio Nogueiro Gomes

Um livro obrigatório:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Uma ideia peregrina