Esta parvalheira que
tem rodeado o caso dos comandos mete asco. Num país decente, o Comandante chefe
teria resolvido a questão em três tempos, o Presidente da República também. Num
país terceiro mundista como o nosso é o que se vê. Alardeamento televisivo,
espalhafate público, a procura do “bode expiatório” (que cumpre com o dever) e
por aí adiante.
A morte de alguém é
sempre de lamentar. O sofrimento de amigos e familiares também. Até porque a
morte de um homem é sempre uma perda para a Humanidade, como dizem os
judeus-israelitas.
Mas para os Comandos
só vai quem quer. Ninguém é obrigado. O serviço é voluntário. E com isto como
condição, todo o voluntário sabe à partida que os Comandos são uma tropa de
elite, preparada para “o que der e vier”, prontos a qualquer momento para
servir a Pátria e a instituição militar.
Porque é uma tropa (força) operacional, sujeita a um regime e treino
especiais. Que vão para lá da condição humana.
É assim nos
Comandos, como em todas as forças especiais em todo o mundo. E em todos os
tempos. Os Comandos são os Imortais de Xerxes ou os Hoplitas que acompanharam
Leónidas até à morte nas Termópilas, para defenderem a liberdade.
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