JORGE LAGE |
Algum
tempo depois de tomar posse como deputado, José Silvano convidou-me para um
almoço na própria AR, ficando com uma perspectiva diferente da que geralmente
nos entra no ecrán. Passado algum tempo, os deputados, José Silvano e a Júlia
Rodrigues, ambos com vida social e familiar em Mirandela, bem como o macedense,
Adão e Silva, promovem na AR, a que não pude comparecer, uma mostra dos
melhores «Produtos Transmontanos», e são muitos os de excelência: azeites,
vinhos, enchidos, queijos e o pão, entre outros. José Silvano, enquanto
Presidente do Município de Mirandela, travou com a sua «Equipa» e com a
população uma dura e mediática luta quando um político obtuso resolve retirar a
«Maternidade» a Mirandela. Era das que melhor funcionavam no país e foi gastar
milhares de euros (estranha forma de poupar, sinónimo de gastar) a construir
uma em Bragança. Pela centralidade e movimento pertencia-nos. Hoje só não vê
que foi um erro quem não quer ver e põe os interesses partidários acima dos das
populações. Mas, José Silvano, uma vez eleito deputado vestiu a camisola do
distrito e já interveio na AR, para questionar o actual Ministro da Saúde por
que motivo as obras, aprovadas em Setembro de 2015, no valor de um milhão e
duzentos mil euros, para melhorar o bloco cirúrgico e o laboratório do Hospital
de Bragança, ainda não avançaram? Mais revoltante é saber que a esse «bolo» de
melhoramentos, acrescerá um reforço de fundos comunitários no valor de três
milhões e meio de euros. Tal era a pressa das promessas de António Costa de
virar a página da austeridade e contenção orçamental, que não se percebe bem
esta demora, quando noutros locais e serviços há dinheiro para tudo, mesmo para
o supérfluo. Parece que continuamos a viver de palavras e promessas no interior
profundo.
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