Por:
Costa Pereira Portugal, minha terra
Pela
primeira vez Portugal ganhou o Campeonato da Europa da UEFA, juntando-se a
outras seis nações que já conquistaram a Taça Henri Delaunay. H. Delaunay foi
dirigente futebolista e árbitro francês famoso assim como jogador da equipe
parisiense Étoile des Deux Lacs.
Em 2004 o campeonato decorreu em Portugal, e
como agora também fomos até à final, onde no estádio da Luz fomos batidos pela
Grécia. Desta vez vingamos-nos e no estádio de Sant-Denis, batemos a França por
1-0, e assim se conquistou o primeiro título de selecções sénior, graças a um
golo marcado por Édar na segunda parte do prolongamento.
Há
mais de 40 anos que Portugal não ganhava à França, por isso esta vitória tem um
sabor redobrado que torna a carreira de Fernando Santos, como seleccionador,
num verdadeiro marco histórico que jamais se apagará da memória dos seus
concidadãos.
Mas
como ele também os seus pupilos acreditaram e com muita fé e determinação se
uniram, a modos de formar uma só peça, afim de materializar o projecto arquitectado
pelo Eng. Fernando Santos desde que tomou o cargo de seleccionador português. É
com os seleccionados e os nossos imigrantes, mormente os radicados em França, o
herói desta vitoriosa conquista futebolística.
Entramos na fila dos que apenas só ganharam
uma vez e que são: União Soviética, em 1960; Itália, em 1968; Checoslováquia,
1976; Holanda, em 1988; Dinamarca, 1992; Grécia, em 2004, e Portugal, em 2016.
Todos os restantes já visaram.
Foi
uma loucura o que se viveu após o apito final do árbitro que tudo fez para
estragar a festa dos portugueses; aquela infracção do adversário sobre
Cristiano Ronaldo, obrigando-o a abandonar o relvado aos 25 minutos de jogo,
sem nem um amarelo mostrar, foi mesmo de quem estava inclinada para a vitória
da França.
Mas
tudo foi ultrapassado e o prémio acabou por nos calhar. As lágrimas de
Cristiano produziram bons frutos.
No
meio disto tudo ressai ainda o acompanhamento que os mais altos magistrados da
Nação deram pessoalmente ao evento, com deslocações in loco às
"arenas" onde os combates se deram. Aqui, não aplaudo muito, por ter
sido à conta do pagode que dizem empobrecido, mas quando há bola, o dinheiro
aparece. Não sei o que os nossos credores internacionais pensaram a respeito
desta euforia governamental....Mas tudo bem, uma vez que o duelo até foi hoje,
dia 11, celebrado com uma merecida condecoração individual aos vitoriosos 23
campeões.
Actualizado em 18 de Julho, 2016
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