JORGE LAGE |
O saber de experiência feita é
sempre consistente e oportuno, porque a observação é um dos pressupostos da
ciência. Ao passar uns curtos dias na minha aldeia, em casa da minha irmã mais
velha, que vejo como uma segunda mãe para mim, tal eram os cuidados e amor que
me dedicava em criança, aprendi que as roseiras são atacadas pela moléstia
primeiro que as videiras. Neste caso, o meu cunhado, logo que viu as roseiras
atacadas com oídio, tratou pulverizar com «calda enxofrada» as videiras da
ramada. Depois, explicou-me que os vinhateiros da região da Champagne, em
Reims, França, junto às vinhas têm roseiras. Como as roseiras contraem primeiro
a doença que as parreiras, funcionam aquelas como guardiãs avançadas de
prevenção, «avisando» os agricultores que devem caldear os vinhedos, evitando,
assim, que a moléstia lhes provoque estragos na cultura vinícola.
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