terça-feira, 7 de junho de 2016

Flavienses, Aurienses ou Aurenses?

 
JORGE LAGE
A questão é simples, como os habitantes de Beja (no tempo dos romanos chamava-se Pax Júlia) se podem chamar pacenses ou bejenses e os de Lisboa (era a antiga Olissipo) e daí os seus habitantes se apelidarem de olissiponenses ou lisboetas, também Chaves, primitivamente era «Aur» (terra das águas em linguagem ibérica, bem anterior a celtização e à romanização) e com a romanização adoptou o topónimo «Aquas» e depois «Aquas Flavias» e hoje «Chaves». Então, os habitantes de Chaves, seguindo a via mais erudita ou invulgar podem referir-se por «aurienses» ou «aurenses» ou, popularmente, mais conhecidos por «flavienses». O grande estudioso da história de Chaves, com base na toponímia e em documentação escrita, o investigador, José Manuel Carvalho Martins, tem produzido investigação monográfica que faz uma autêntica revolução na origem de Chaves, a velha «Aur». Dentro de pouco tempo virá a público um trabalho documental, apoiado na escrita ibérica, de raíz indo-europeia, que fará recuar a origem da cidade termal, «Aur» ou Chaves, pelo menos, a tempos proto-históricos, coevos da «Antiguidade Oriental». Permito-me lembrar que Manuel Carvalho Martins, ilustre investigador e nonagenário, é credor de um obrigado a nível nacional. A História de Chaves e da região está a ser corrigida. suas

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Uma ideia peregrina