JORGE LAGE |
A
questão é simples, como os habitantes de Beja (no tempo dos romanos chamava-se
Pax Júlia) se podem chamar pacenses ou bejenses e os de Lisboa (era a antiga
Olissipo) e daí os seus habitantes se apelidarem de olissiponenses ou
lisboetas, também Chaves, primitivamente era «Aur» (terra das águas em
linguagem ibérica, bem anterior a celtização e à romanização) e com a
romanização adoptou o topónimo «Aquas» e depois «Aquas Flavias» e hoje
«Chaves». Então, os habitantes de Chaves, seguindo a via mais erudita ou
invulgar podem referir-se por «aurienses» ou «aurenses» ou, popularmente, mais
conhecidos por «flavienses». O grande estudioso da história de Chaves, com base
na toponímia e em documentação escrita, o investigador, José Manuel Carvalho
Martins, tem produzido investigação monográfica que faz uma autêntica revolução
na origem de Chaves, a velha «Aur». Dentro de pouco tempo virá a público um
trabalho documental, apoiado na escrita ibérica, de raíz indo-europeia, que
fará recuar a origem da cidade termal, «Aur» ou Chaves, pelo menos, a tempos
proto-históricos, coevos da «Antiguidade Oriental». Permito-me lembrar que
Manuel Carvalho Martins, ilustre investigador e nonagenário, é credor de um
obrigado a nível nacional. A História de Chaves e da região está a ser
corrigida. suas
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