Hoje
o Corpo de Deus vivo saiu do sacrário e veio em procissão passear pelas ruas da
cidade, da cidade que é sua e que por isso não precisa dos favores de quem quer
que seja para percorrer a cidade ou as cidades, vilas e aldeias que são suas.
Dois meses após a celebração da última Ceia com os Apóstolos, a Igreja festeja
esta efeméride com toda a solenidade, dado que alude e recorda a Quinta-feira
Santa, em que Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, dai também a razão
porque este evento ocorre sempre a uma quinta-feira.Tomei parte nesta Procissão
junto à igreja de São Nicolau, e na cauda segui até ao Largo da Sé.
Aguardei
que passasse toda a parte nobre do cortejo para nele me integrar. Na dianteira
um carro da policia surge a regular o transito, e em vez da tradicional
fanfarra da GNR, a cavalo, é uma
escola equestre abrir o desfile
Faltou
ainda dizer que o programa da festa, em Lisboa constou de Missa Solene, na Sé,
às 11h30; e depois, das 13h00 às 16h00, foi exposição e adoração do Santíssimo
Sacramento.
O
inicio da Procissão, foi às 17h00, com o seguinte trajecto: da Sé, pelas ruas
das Pedras Negras, Rua da Madalena, Poço do Borratém, Praça Martim Moniz, ruas
da Palma, Dom Duarte, Praça da Figueira, ruas da Prata e Conceição, Largo da
Madalena, Rua de Santo António e Largo da Sé, onde por volta das 18h30 terminou
com a bênção solene administrada por D. Manuel Clemente, cardeal patriarca de
Lisboa, que foi quem presidiu às cerimónias desta festividade.
Festa
que durante estes últimos dois anos foi celebrada fora da data, devido ao
cancelamento deste feriado, regressou agora de novo e como sempre muito
participada e amada por inúmeros fieis que nela se integram com muita ternura,
devoção e respeito. Foi assim em Lisboa à semelhança das demais cidades, vilas
e aldeias de Portugal.
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