Dificilmente o país sairá do abismo onde o
meteram. Temos austeridade para décadas provocada pela corrupção do Estado e,
entre outras, a forma como são promovidos sempre os do costume.
O filosofo José Gil ainda hoje
exemplificou o que se afirmou acima. Para o filósofo, considerando as eleições
de quatro de Outubro o acontecimento do ano, elegia para figura do ano, António
Costa. E lá foi explicando o porquê da sua falácia.
Se, de facto, se considerar as eleições de
quatro de Outubro o acontecimento do ano, nunca António Costa poderá ser a
figura do ano, mas sim Jerónimo de Sousa. Na medida em que só foi possível a
Costa ocupar o cargo (que ambicionava) de chefe de governo, à custa do mote de
Jerónimo: “O PS só não é governo se não quiser”. E só quem nunca leu Lenine se não apercebeu que aquela papelada (que eles denominaram de "acordo", ou "acção conjunta") foi da exclusiva responsabilidade do PCP.
Mais, a tão propalada faceta de exímio negociador
de Costa, como afiançam os energumenos (as) do comentário escrito e oral, apenas
se deve à vontade do PCP, principalmente do Comité.
Porque razão José Gil não tem este tipo de
raciocínio? Porque interessa que se promovam sempre os mesmos e não a gente de
mérito. Por essa razão, o país não sairá da cepa torta!
Se houve alguém com mérito nessa golpada,
foi Jerónimo, não foi Costa. O problema é que Jerónimo (que anda a ser enganado
por Costa) não é um dos do costume, não pertence à tal burguesia urbana. Não andou no Liceu Camões ou no Maria Amália. Cursou o antigo curso industrial e aos 14 anos iniciou a carreira como afinador de máquinas na MEC, terminando-a como operário metalúrgico. Armando Palavras
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