quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Colégio da Boavista, gostava de lá ir! - Jorge Lage



Jorge Lage
Colégio da Boavista, gostava de lá ir! – «Por muito que o Julho queira ser, pouco há-de chover...», assim se referia Fernando Vilela no seu site a respeito do que faço no campo da escrita. E diz: «(…) assim retira Jorge Lage dos provérbios e ditos e das raízes que explora e remexe nas lembranças dos mais velhos e nas suas próprias memórias de onde traz à luz o saber cultural das pequenas regiões e das aldeias que incessantemente teima em percorrer. Nos seus escritos e artigos que publica em www.netbila.com desenha o passado, não se ficando nele apenas, voltando-se para o presente, aproveitando tudo que pode ligar ao futuro, criticando, sem medo das palavras, positivo, contudo, sedento de caminhos perfeitos. (…) publica, hoje, (…) mais dois artigos: no primeiro refere o médico mirandelense Luís Carvalho a propósito de uma exposição de pintura (…) em Viseu; no segundo artigo expõe a sua opinião e dá algumas sugestões sobre a poda das árvores nos jardins de algumas cidades». A esta mensagem dei a resposta a seguir: «(…) É com agrado e um estímulo que hoje vejo o seu comentário, sobre o meu percurso de escrita. (…) se não tivesse como Professor de Literatura, o muito ilustre e saudoso, escritor multifacetado, António Cabral (seu cunhado), talvez nunca tivesse escrito um livro ou um texto. Foi António Cabral que me encorajou e me disse que era uma pena eu não seguir esse caminho. (…) Isto passava-se no Colégio de N.ª Sr.ª da Boavista - Vila Real. Este Colégio foi muito importante para mim. Uma vez um simpático Director disse-me que me iria convidar. Eu gostava de ir lá, não para dizer que fui lá ou para me mostrar. Não! Gostava de ir lá para recordar e aprender com as paredes do Colégio, com as salas e com o ar que lá iria respirar. Gostava de ir lá para aprender mais com os actuais Alunos e Professores. Gostava de ir lá por que me esforçaria por dar algo de mim aos Docentes e Alunos de boa vontade. Gostava de ir lá como um humilde romeiro vai a um Santuário, agradecer o que já recebeu e pedindo força para continuar esta penosa e estimulante caminhada da escrita de investigação e pesquisa. Como diz o poeta quinhentista e renascentista, Bernardim Ribeiro, o melhor fica na outra margem do rio da nossa vida. Obrigado! Braga, 25 de Outubro de 2015.»

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