quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Magnífica e Miserável - Angola desde a guerra civil

 
Magnífica e Miserável

Este livro saiu a público na altura certa. Depois da Independência, Angola viveu um período longo de guerra civil. Se é certo que a guerra aguça o engenho (como as dificuldades), para a população em geral é mais maléfica do que benéfica. Os prejuízos económicos e, sobretudo sociais, foram de uma grandeza incomensurável.
Na última década, porém, terminada a guerra civil, com o retorno da paz, as mudanças foram vertiginosas. De grande influência em África, tornou-se um dos maiores exportadores de petróleo e diamantes. Ricardo Soares de Oliveira trata deste assunto e de muitos mais. Da ascensão da economia ao seu enquadramento internacional desde 2002.
No seu ADN está marcada uma história colonial, o tráfico de escravos e a guerra civil. E é sobre esta génese que os angolanos de hoje procuram reestruturar o país e o regime plantando os alicerces para que, no futuro, se transforme num país decente.
Ricardo Soares de Oliveira, levanta questões: Conseguirá o regime actual dar respostas ao anseio do povo? Como tem agido o regime desde 1979?
Sobre o regime o Financial Times registou: “Esta cleptocracia é aceite como parte do sistema ocidental. Depende de trabalhadores ocidentais para funcionar. Os oligarcas angolanos habitam o mundo da economia global de luxo, frequentando escolas privadas britânicas e lojas Hermès, utilizando gestores de bens suíços, etc. Aliás, como defende o cientista político Ricardo Soares de Oliveira no seu maravilhoso livro Magnífica e Miserável: Angola desde a Guerra Civil, vivemos no ‘mundo ideal do oligarca’. Os países ocidentais já nem sequer fingem censurar os cleptocratas.”. Armando Palavras
Ricardo Soares de Oliveira é professor de Política Africana no departamento de Política e Relações Internacionais da Universidade de Oxford e membro do Instituto de Políticas Públicas Globais, em Berlim. É licenciado em Política pela Universidade de York, e tem um mestrado e um doutoramento em Relações Internacionais, ambos pela Universidade de Cambridge.


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